O texto foi escrito por assessores da rainha em Whitehall – a grande via que corta Londres do Parlamento até Trafalgar Square e onde ficam os ministérios do governo – durante um exercício militar conduzido no primeiro trimestre de 1983, com o objetivo simular as reações a um ataque da União Soviética, que seria respondido pela Otan com o uso de armas nucleares. Embora apenas integrasse uma simulação, o discurso já tinha data para ser veiculado em cadeia nacional: 4 de março.
Naquele período, o então presidente americano Ronald Reagan revelou ao mundo seu projeto Guerra nas Estrelas, que sonhava colocar no espaço armas de defesa e ataque e destruir no ar mísseis nucleares que porventura fossem lançados pela União Soviética. Foi também em 1983 que Reagan ordenou a intervenção em Granada, minúsculo país caribenho onde um governo esquerdista tomara o poder. Foi um episódio grotesco, dadas a desproporção de forças e a desimportância da ilhota invadida, mas comemorado como uma vitória militar de épicas proporções. Valeu como símbolo e recado ao mundo.
A mensagem da rainha tem um conteúdo bastante sombrio. No texto, a monarca apelaria aos britânicos que trouxessem à tona o espírito de um povo que havia vivenciado duas guerras mundiais para sobreviver à terceira. “Nosso corajoso país deve, novamente, se preparar para sobreviver. Nunca esqueci a tristeza e o orgulho que senti ao ouvir as palavras de meu pai naquele fatídico dia de 1939. Nunca imaginei que, um dia, esse dever, solene e terrível, caberia a mim.”
Elizabeth II começaria sua fala referindo-se a um discurso anterior, realizado em ocasião das festas de final de ano. "Os horrores da guerra pareciam remotos quando eu e minha família dividimos a alegria do Natal com a família crescente da Commonwealth”, diria. "Agora, esta loucura da guerra está mais uma vez se espalhando pelo mundo”. O texto termina com um apelo: "Se as famílias permanecerem unidas, oferecendo abrigo aos mais desprotegidos, a determinação do nosso país em sobreviver não poderá ser quebrada".
É difícil dizer com precisão quando começou a Guerra Fria. Não houve declarações de guerra nem rompimentos de relações diplomáticas. Mas logo ficaria claro que os Aliados tinham objetivos inconciliáveis. Enquanto os Estados Unidos e a Inglaterra apontavam para o liberalismo e a democracia, Joseph Stalin sonhava com a vitória final do comunismo. O medo de que, em algum momento, um dos lados apertasse o botão fatal era recorrente.
A tensão mais grave viria em 1962, com a crise dos mísseis de Cuba. Após descobrirem que a União Soviética havia montado uma base para o lançamento de projéteis na ilha do ditador Fidel Castro, os Estados Unidos ameaçaram usar suas armas nucleares se os soviéticos não recuassem. Durante treze dias, até que o impasse se resolvesse, os nervos do mundo ficaram em frangalhos. Em 1991 – dois anos após a queda do Muro de Berlim –, Mikhail Gorbachev assinou o decreto que extinguia oficialmente a União Soviética. O embate, que começou sob o signo do medo, terminou com o triunfo da esperança.
Fonte: Veja
...traigo
ResponderExcluirecos
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la
tarde
callada
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mano
y
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vela
de
mi
corazón
para
invitarte
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claveles
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desde mis
HORAS ROTAS
Y AULA DE PAZ
COMPARTIENDO ILUSION
GRUPO MG
CON saludos de la luna al
reflejarse en el mar de la
poesía...
ESPERO SEAN DE VUESTRO AGRADO EL POST POETIZADO DE EXCALIBUR, DJANGO, MASTER AND COMMANDER, LEYENDAS DE PASIÓN, BAILANDO CON LOBOS, THE ARTIST, TITANIC…
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