terça-feira, 10 de setembro de 2013

Nos dias de Noé - O Exemplo

O Dilúvio 
 
Crise Mundial Nos dias de Noé
 
 
 
O pecado traz consequências naturais e castigos divinos. Foi assim na época de Noé. A depravação humana provocou a ira divina que se derramou como água sobre a terra. Foi uma crise de grandes proporções causada pelo pecado, mas realizada por Deus.
Noé foi avisado, mas o que ele poderia fazer? 
Orar para que o dilúvio fosse cancelado? Expulsar os demônios das tempestades? Não era o caso. Há tempo de orar, tempo de expulsar o mal, mas precisamos reconhecer que algumas crises são determinadas por Deus e só terminam quando seu propósito estiver concluído. 

O dilúvio seria um meio necessário para a purificação da terra. Crises podem ser purificadoras. Podemos ser melhores depois que elas passarem. É o que acontece nos processos de limpeza, reforma e restauração.
Noé não poderia impedir o dilúvio, mas preparar-se. Sendo um servo de Deus, seu modo de vida era uma preparação constante para tudo o que o futuro lhe trouxesse. Ele vivia sintonizado com o céu.
Noé andava com Deus (Gn 6.9). Então, o mal não lhe surpreenderia. Noé ouviu a perfeita previsão do tempo: “Vai chover, e muito”. Quem não estava ligado em Deus, seria candidato à destruição.
O dilúvio veio para destruir os pecadores e Noé era um deles. Por que então ele escapou? Por causa de sua fé e obediência, pelas quais alcançou a graça e a misericórdia de Deus.
Temos nessa história três elementos importantes: saber, crer e obedecer. Noé sabia que o dilúvio viria. É possível que milhares de pessoas também tenham tomado conhecimento. Entretanto, Noé cria, enquanto muitos eram incrédulos. A fé, porém, não é um fim em si mesma.
Crer sem obedecer é como receber uma prescrição médica, acreditar nela, mas não cumpri-la. Não terá valor algum. Noé obedeceu a Deus ao construir a arca. Seria uma realização difícil. Geralmente, estamos dispostos a fazer apenas o que é fácil.
O dilúvio foi uma grande tribulação para Noé, mas para os ímpios foi destruição total. Eis a diferença entre quem serve a Deus e quem não serve. Da mesma forma, passamos por crises, mas não somos destruídos por elas.
O dilúvio trouxe muito trabalho e transtorno para Noé. Ele não ficou indiferente ao cataclismo mundial. Ele não poderia dizer: “Ficarei em casa orando até que o dilúvio passe”.
Construir aquele barco gigantesco daria muito trabalho, mas Noé deveria fazê-lo. Deus não construiria a arca. Podemos orar, mas precisamos trabalhar. Deus não fará tudo por nós, mas nos dará instrução e sabedoria. Devemos trabalhar antes, durante e após as crises, fazendo o que estiver ao nosso alcance para superá-las.
Entrar na arca com sua família foi também um fato fundamental na história de Noé. Tudo que aconteceu antes foi preparação, mas entrar na arca foi a decisão final, com todas as suas implicações. Era, sobretudo, mais um ato de fé. Ainda não estava chovendo, mas Deus mandou entrar na arca. 
Não fazia sentido. Talvez tenha sido um espetáculo para o povo (no sentido pejorativo). Assim são nossas atitudes, decisões e ações em obediência ao Senhor, embora a realidade pareça contrária. Não adianta viver preparando, mas não entrar, viver começando, mas não acabar (viver namorando, mas não casar).
Entrar na arca seria a salvação de Noé, mas representava também renúncia e perda. Não era possível levar a bordo todos os pertences, a casa, todos os parentes e amigos. Aliás, algumas amizades se encerravam com o fechar da porta. 
Nossas decisões em obediência a Deus exigem renúncia e aparente perda. Entretanto, depois do dilúvio, Noé teria toda a terra à sua disposição.
As águas subiram e a arca subiu também. Noé e sua família ficaram protegidos. O Senhor guarda os que são seus, mas a condição para isso é a obediência.
Noé ficou dentro da arca durante 1 ano (Gn 7.11; 8.13). Sua salvação e da sua família dependeriam também de paciência e perseverança. Eles não podiam sair do lugar onde Deus mandou que ficassem, mas, ao mesmo tempo, a embarcação era dirigida por Deus, para o local onde deveria pousar. Nós também precisamos permanecer na igreja, no lar, onde o Senhor nos colocou.
Deus falava com Noé, mas nem tudo lhe foi dito. Noé não sabia quanto tempo duraria o dilúvio ou o local de parada da arca. Nessas questões, ele deveria apenas descansar, confiando na fidelidade e no amor de Deus. Há tantas coisas que não sabemos, mas devemos confiar em Deus e no seu cuidado para conosco.
Estar na arca não devia ser algo muito confortável, com todos aqueles animais e barulho e, eventualmente, mau cheiro, mas lá fora seria pior. O impaciente poderia dizer que aquele lugar era uma prisão, que sua liberdade estava sendo cerceada, mas existe o tempo certo de ir além.
Noé precisou esperar muito. A história do dilúvio em Gênesis (6 a 8) está repleta de informações relativas ao tempo. Vemos ali o cronograma de Deus e não do homem. Não foi Noé quem determinou datas e horários, mas Deus. Ele está no controle. 
Nossa tribulação não durará nem um dia além do prazo determinado pelo Senhor, desde que estejamos cumprindo a nossa parte.
Noé soltou o corvo e a pomba como tentativas de obter alguma informação por meios naturais (Gn 8.6, 8, 12). Ele queria se situar, se orientar, mas aquelas ações não lhe serviram como subsídio para suas decisões.
Finalmente, veio a ele a palavra do Senhor dizendo: “Noé, sai da arca” (Gn 8.15). Queremos dominar e interferir em muitas situações, mas devemos reconhecer que o Senhor está no controle. Oremos para que ele nos oriente.
Quando a água baixou, a arca pousou sobre uma montanha. Provavelmente, durante sua construção, os que assistiam devem ter perguntado onde Noé conseguiria água para navegar.
A arca não apenas navegou, mas foi parar em cima do monte. Deus faz muito mais do que pedimos ou pensamos. Ele ultrapassa todos os limites da nossa imaginação, podendo nos colocar em lugares altos, conforme o seu eterno propósito.
A família de Noé foi salva porque, em primeiro lugar, ele era um servo de Deus. Se formos fiéis ao Senhor, seremos motivo de bênçãos para os nossos familiares, embora cada um também precise ter sua experiência com Deus.
A família é uma das prioridades do cristão. Devemos tomar cuidado com empreendimentos que possam destruir a família, o casamento e os filhos.
Noé ficou marcado na bíblia por suas virtudes, embora não fosse infalível. Com ele aprendemos sobre fé, justiça, obediência e paciência. É com virtude e trabalho que se vence a crise. Nós venceremos da mesma forma, em nome de Jesus, com a ajuda de Deus.
Depois do dilúvio, o Senhor fez aliança com Noé. Por que não fez antes? Porque Noé precisava passar pelo dilúvio e ser aprovado naquela crise. Começaria então uma nova vida. Você está passando por uma crise? Não se desespere. Confie em Deus. Depois da chuva, viveremos um novo tempo na presença do Senhor.

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