sexta-feira, 13 de setembro de 2013

Big Bang e Evolução

 
Caos é a ordem que ainda não entendemos - Galáxia Sombrero M104 (Nasa)
 
Faço aqui uma reflexão sobre as duas teorias mais influentes dos nossos dias, que são usadas constantemente para tentar impor uma visão materialista e simplista da Criação e da origem e sustentação da ordem existente no universo. 

Creio demonstrar nesta postagem que elas não se sustentam diante da lógica e menos ainda quando confrontadas com a experiência. Mesmo quando analisadas sob um único aspecto.

A seguir procuro analisar a Teoria do Big Bang e a Teoria da Evolução sob o prisma da relação de causa e conseqüência.

Antes, um pouco sobre “causa”.

Existem vários Tipos de Causas:

Um fato possui mais de uma causa. Existem “tipos de causas” e podemos selecionar algumas delas a título de experiência. Usando como exemplo a morte de um homem na forca, esta pode ser vista como conseqüência de uma causa:

1) Original (que origina):

A vida pregressa do morto, o crime que cometeu etc.

2) Eficiente (que executa)

O julgamento, o tribunal que o condenou, o juiz que o sentenciou etc.

3) Material (com “o que” executa)

A forca, o carrasco, a corda, o cadafalso

Esta classificação segue também uma ordem de importância. O crime que cometeu é mais responsável pela morte do homem do que a corda. Se ao invés de enforcado ele fosse eletrocutado, a causa original seria a mesma, a causa eficiente também, portanto a causa material é substituível sem que se altere profundamente o conjunto destes fatos.

No caso de uma mudança na causa original (ele não cometeu nenhum crime), ou na causa eficiente (ele não foi julgado), o fato muda completamente de caráter. No primeiro caso deixa de ser um ato de justiça e passa a ser uma injustiça absoluta. No segundo deixa de ser uma execução baseada em um julgamento e um tribunal (o que pressupõe a existência de leis).

Nos dois casos, portanto, a morte desse homem deixa de ser execução e torna-se um assassinato. Ou seja, o fato mudou completamente o seu caráter.

Mudando a causa material, portanto, não muda tão profundamente o fato quanto a mudança da causa eficiente ou, mais ainda a causa original.

Podemos encontrar outros tipos de causas (formal, final etc.) e cada um deles pode se dividir ainda mais especificamente (corda e cadafalso são causas diferentes). Mas isso não vem ao caso agora. Existem pelo menos três “tipos de causas” e a causa material é a de menor influência sobre o fato.

Visto isso, basta aplicar esse método para analisar as teorias mais influentes de nossos dias para perceber que além delas não negarem de forma alguma a existência de Deus, elas confirmam a necessidade da Sua existência.

Teoria do Big Bang: 

(Deveria se chamar "Hipótese do Big Bang", pois a impossibilidade de qualquer experimento, e a incompatibilidade visível de experimentos análogos é patente e óbvia demais no meu entender).

Se houve Big Bang – e para isso é preciso admitir muitas impossibilidades práticas – ele pode ser visto como causa material ou no máximo causa eficiente. Para que exista a explosão é preciso que exista um motivo, ou seja, a causa original. No meu entender, esse motivo é simplesmente a Vontade Divina. A causa original da existência é essa: Deus quis!

Teoria da Evolução:

Outra hipótese que foi elevada ao patamar de teoria. Darwin acertou quando percebeu que os seres vivos possuem uma incrível capacidade de adaptação ao ambiente que vive, acertou mais ainda quando observou, assim como seu contemporâneo Mendel, a transmissão dessas adaptações e/ou características adquiridas. Destes pequenos acertos ampliar sua abrangência incluindo a mudança de espécie é evidentemente equivocado. Basta analisar a diversidade de espécies e toda teoria geral da evolução vem abaixo.

Existem outros buracos enormes e nesta postagem não tenho a intenção de esgotar esse assunto, por isso vou citar apenas mais um, levantado pelo próprio autor. Darwin, no último capítulo da Origem das Espécies, alerta que é preciso encontrar fósseis intermediários para comprovar sua hipótese. Pois bem, existem hoje pelo menos 2.000.000 de fósseis espalhados pelos museus e universidades e o número de intermediários dentre eles é 0 (zero, nenhum, nada, necas).

Se a evolução fosse ininterrupta, os fósseis intermediários deveriam seguir esta mesma proporção. Poderia mostrar outros buracos e talvez faça isso outro dia, mas agora volto ao tema da postagem que é tentar demonstrar que a teoria da evolução não apenas não refuta de modo algum a existência de Deus, como confirma sua necessidade. Isso é muito simples se aplicarmos o mesmo método das várias causas:

Mesmo se a Teoria da Evolução pudesse ser usada como regra geral, o que demonstrei impossível, a “Evolução” como um todo, ou seja o seu “universal”, que é a única maneira que um ente com estes pode existir, esta seria a causa eficiente. E cada adaptação ocorrida em cada indivíduo seria a causa material.

Resumindo: assim como no caso do Big Bang, se a Teoria da Evolução estivesse certa, ela poderia ser causa eficiente e causa material, talvez até uma mistura ou a soma destes dois tipos de causas, mas nunca a Causa Original, uma causa independente, anterior e necessária para a existência das outras duas causas.

Concluindo: como o acaso não pode gerar ordem e o mundo é ordenado, a Causa Original da existência é Deus. 

Fonte: A Ordem Natural

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