O descaso do Estado e inserção do capitalismo selvagem em favelas

O descaso do Estado e inserção do capitalismo selvagem em favelas  
    

Amigos, encontrei um post bem interessante a respeito da inserção do capitalismo selvagem em comunidades carentes.

Além de já constituírem uma 'parte frágil' da sociedade de forma geral, nos últimos anos as comunidades foram bombardeadas com incentivos fiscais para desenvolvimento de pequenos negócios.

É óbvio que a intenção é apenas "lucrar", visto que nos programas de incentivos além do Estado, estão envolvidos bancos, empresas privadas e a própria mídia. Além de, é claro, idiotizar a população.

A grande maioria dos indivíduos que vivem em tais comunidades, não possuem tanto discernimento para avaliar o que é de fato benéfico para o desenvolvimento da mesma. Apenas querem incluir-se como membros normais da sociedade por isso tendem a aceitar todo tipo de "ajuda" como benéfica.

Citar: Governo Primata! Capitalismo Selvagem... Da moda e da vaidade implantada!

O Governo faz parecer ser a solução...

Mas a verdade é que este Governo financia o aumento dos problemas com suas falsas leis de incentivos para se manterem no poder, juntamente com Bancos e Corporações, em um Capitalismo Monopolista e INSANO, gerando cada vez mais a desigualdade e a escassez de propósito, resultando assim na criminalidade cada vez maior!

Um governo que não dá as devidas chances (leis) de investimento, produção e pesquisa às pequenas empresas em ramos que mais lhe atinge, como Energéticos, Transportes, Moradias, Alimentícios e Medicinais!

Onde artistas e jornalista imbecis, bem pagos pela TV e Propagandas apenas ajudam com a DESINFORMAÇÃO MENTAL em massa dos mais humildes e sem conhecimento!

Deixarei trechos de algumas notícias que ilustram bem este panorama:

Microcrédito estimula economia emergente de favelas

Empréstimos impulsionam negócios como salões de beleza, oficinas mecânicas, restaurantes e lojas de roupas em bairros de baixa renda




A concessão de microcréditos no Brasil, com quantias que variam entre 500 reais e 20 mil reais, vem impulsionando pequenos comerciantes em favelas e bairros de baixa renda de todo o país. Com a emergente classe C, surgiram vários negócios como salões de beleza, oficinas mecânicas, restaurantes e lojas de roupas, estimulados pelo empréstimo bancário de pequenas quantias.

Percebendo o sucesso dessas iniciativas, vários bancos criaram linhas de microcréditos e, alguns, como o Santander e o Bradesco, abriram agências em favelas do Rio de Janeiro para atender à nova clientela. Empreendedores que não têm acesso aos mecanismos tradicionais de crédito encontram, nessa transação bancária, uma oportunidade de começar novos negócios ou melhorar os que já têm.

Fonte: http://veja.abril.com.br/noticia/economi...de-favelas

Os negócios da favela

Heliópolis, maior favela de São Paulo, vive em frágil equilíbrio.

Segundo levantamento da Escopo Geomarketing, a favela conta hoje com 447 estabelecimentos comerciais — mais do que os 330 do luxuoso shopping Iguatemi. Fomos até lá descobrir o que move esses empreendedores. Não é só a necessidade. A favela tem seu visionário e sua workaholic. Tem até herdeiro. E eles sabem quando é hora de sobreviver ao inferno e quando há espaço para criar oportunidades

Fonte: http://revistapegn.globo.com/Revista/Com...AVELA.html

Após chegada da UPP à Rocinha, bailes e salões de beleza dão lugar a curso de ioga
(título bem sensacionalista, de acordo como deixarei em negrito ao final)

Ao subir o morro, a polícia fuzilou a economia movida a pó. "Cada traficante tinha dez mulheres e agradava a um monte de sogras e a cunhadas. Davam dinheiro pra toda essa mulherada e movimentavam os negócios", afirma uma comerciante da rua Ápia, onde se concentra o comércio "chique" local.

"Entrou em crise quem dependia do dinheiro que circulava em torno dos traficantes. Antes, os caras não podiam sair da Rocinha e consumiam aqui. Era tudo em dinheiro vivo, e muito", diz o taxista Manuel Vale, 48.

Os valores de imóveis inflacionaram. Uma casa de dois quartos está à venda por R$ 50 mil. Com laje, R$ 120 mil. Aluguéis também dispararam: um quartinho custa R$ 450 por mês, o preço de uma casa antes da UPP.

Um mar de antenas parabólicas é outro símbolo da pacificação. "Antes era ao Deus dará, tudo clandestino", afirma Luciano Viana, dono da Evolution Internet, que passou a oferecer serviços de TV e internet regularizados. "Aumentou só a burocracia e a concorrência." Contabiliza cem assinantes que pagam R$ 58 de mensalidade, contra 700 antigamente na base do "gato net" a R$ 30 por mês.

Entram em cena as "Marias UPPs". "O negócio delas é o cara 'tá' fortemente armado. Antes viviam atrás dos traficantes", diz a dona de um sex shop -ramo que "já foi melhor, mas não tá tão mal". E sinal dos novos tempos na Rocinha: uma placa oferece sessões de ioga na laje.



Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/colunas/mon...ioga.shtml

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Este é um tema que realmente não me lembro de discutirmos por aqui.

E que no fim das contas é realmente bem importante, visto que trata-se de boa parte da população do país.

Então... O que acham a respeito do tema? Algo a acrescentar?

 

Via: Fórum Anti Nova Ordem Mundial