Senado dos Estados Unidos aprovou em plenário, na noite desta quarta-feira (16), a elevação do teto da dívida pública do país e o fim da paralisação federal, que entrou hoje em seu 16º dia, menos de quatro horas antes do fim do prazo estimado pelo Tesouro a partir do qual os EUA entrariam em "default" (situação equivalente a dar um calote).
A decisão do Senado deve agora ir à votação no plenário da Câmara dos Representantes antes de ser sancionada pelo presidente Barack Obama.
Foram realizadas duas votações no Senado para oficializar o envio da proposta à Câmara: a primeira teve 83 votos a favor e 16 contra; a segunda, 81 a favor e 18 contra.
O acordo aprovado há pouco financia o governo federal até 15 de janeiro de 2014 e estende os "poderes extraordinários" do Tesouro para continuar tomando empréstimos e pagar os credores dos EUA até 7 de fevereiro do ano que vem, reabrindo as atividades federais.
O Tesouro havia estimado que o país não teria como honrar alguns de seus compromissos fiscais após 17 de outubro –a dívida atual dos EUA é de US$ 16,7 trilhões--, colocando em risco o pagamento, por exemplo, de salários de funcionários do governo, aposentadorias, fornecedores e juros da dívida.
A aprovação desta noite inclui o pagamento retroativo dos salários de milhares de funcionários públicos enviados para casa a partir de 1º de outubro, quando teve início a paralisação parcial do governo, que estão desde então sem receber.
Antes do início da votação, o senador republicano Ted Cruz, considerado um das maiores lideranças do Tea Party (a ala mais conservadora de seu partido), disse em seu pronunciamento no plenário que o acordo era "terrível" e que o povo norte-americano "não tem voz em Washington". O senador, que votou contra a proposta (como era esperado), sugeriu ainda que o resultado das negociações poderia ter sido outro se "os senadores republicanos tivessem apoiado os deputados".
Líderes no Senado (de maioria democrata) vinham discutindo uma forma de encerrar o impasse fiscal desde o início desta semana e chegaram a um acordo bipartidário (entre situação e oposição) na manhã de hoje. Espera-se agora que a Câmara (de maioria republicana) dê sua anuência, após um vai e vem entre propostas.
Ontem, deputados republicanos tentaram negociar em paralelo com o governo, apesar de um entendimento já costurado entre senadores democratas e republicanos, mas o presidente Barack Obama rejeitou o que ouviu. O Senado teve, então, de retomar suas conversas após o fracasso dos deputados.
Luta boa, mas sem vencedor
Menos de oito horas antes do "deadline" sugerido pelo Tesouro, o presidente da Câmara dos Representantes, o deputado republicano John Boehner, divulgou um comunicado indicando seu apoio à aprovação do acordo bipartidário fechado no Senado. Em entrevista a uma rádio local, o congressista disse que a luta com os democratas foi boa, "mas não vencemos".
"A Câmara lutou com tudo para convencer o presidente dos EUA a se empenhar em negociações bipartidárias para resolver a crise da dívida do país e fornecer justiça aos americanos com o Obamacare. Essa luta vai continuar, mas bloquear o acordo bipartidário alcançado hoje no Senado não será uma tática que utilizaremos", disse Boehner em seu site, afirmando ainda que esperava o governo reaberto já a partir de amanhã.
Assim que o Senado chegou a um acordo na manhã desta quarta, o porta-voz da Casa Branca, Jay Carney, disse que Obama apoiava o plano conduzido pelo democrata Harry Reid e o republicano Mitch McConnell.
Fonte: http://noticias.uol.com.br/internacional...ederal.htm
Via: Fórum Anti Nova Ordem Mundial
O presidente do Banco Mundial, Jim Yong Kim, na reunião do Banco Mundial.
O presidente do Banco Mundial, Jim Yong Kim, afirmou que um
calote dos Estados Unidos pode significar um "desastre" para os países
emergentes, em especial, com subsequente impacto nas economias
desenvolvidas.
Kim lembrou que os Estados Unidos estão apenas "a (poucos) dias de um momento
muito perigoso" por conta da crise de endividamento do governo.
O presidente do Banco Mundial demandou que os políticos dos EUA cheguem a um
acordo para elevar o teto da dívida do governo antes do prazo final,
quinta-feira.
O Tesouro dos EUA ficará sem caixa se não houver um acordo para que tome
recursos emprestados no mercado financeiro - o que os republicanos, de oposição
ao democrata Barack Obama, vem barrando desde maio.
'Evento desastroso'
Kim advertiu que o calote seria um "evento desastroso" para o mundo.
"Quanto mais nos aproximamos do fim do prazo, maior é o impacto para o mundo
em desenvolvimento."
"A inércia pode resultar em alta nas taxas de juros, queda na confiança e
desaceleração do crescimento", disse Kim, falando no encontro anual do Banco
Mundial, em Washington.
"Se isso vier a acontecer, poderá ser um evento desastroso para o mundo em
desenvolvimento e isso vai ferir seriamente as economias desenvolvidas",
acrescentou.
Republicanos e democratas não conseguiram chegar a um acordo sobre a extensão
do limite da dívida no sábado, mas o objetivo é encerrar o assunto antes da
reabertura dos mercados, na segunda-feira.
O governo dos EUA está em paralisação parcial desde que o Congresso perdeu o
prazo, 1º de outubro, para passar o orçamento.
Isso resultou em centenas de milhares de funcionários públicos federais
parados em casa, e em escritórios do governo fechados.
Crescimento menor
Republicanos se recusam a aprovar o novo orçamento, a menos que o presidente
Barack Obama concorde em adiar ou eliminar o financiamento à Saúde previsto na
lei de reforma do setor, uma promessa de campanha do democrata, aprovada em
2010.
Secretário do Tesouro dos EUA, Jack Lew, estimou que a cada semana sem o
orçamento novo, o país deixa de crescer 0,25%, em um ano para o qual se prevê
uma economia em marcha lenta.
O limite da dívida atual, de $ 16,699 trilhões, foi alcançado em maio.
Desde então, o Tesouro dos EUA tem usado recursos extraordinários para pagar
as contas, mas o dinheiro se esgota em 17 de outubro.
Toda semana, o Tesouro também tem que refinanciar US$ 100 bilhões da dívida
sob a forma de títulos do governo dos EUA, os chamados Treasure bonds.
'Não queria saber'
Os Estados Undos pagam, ainda, juros sobre a sua enorme dívida.
A incapacidade de pagar tanto o principal de seus títulos que vencem como os
juros dos bonds que estão em posse de investidores colocaria os EUA em
situação de calote, ou default, no jargão do mercado financeiro.
No sábado, Jamie Dimon, presidente do banco americano JP Morgan, disse que
não queria nem pensar nas possíveis repercussões de um calote americano.
"Não queira saber", disse ele.
"Seria chacoalhar a economia mundial de uma forma que você não poderia
compreender".
Fonte: BBC Brasil
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