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segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

[Guerra Contra os Homens] 10 Maneiras de Como a Masculinidade está sob Ataque


Os homens estão enfrentando um ataque frontal completo sobre os seus direitos, saúde e cultura como nunca aconteceu antes.

A guerra contra a masculinidade nunca foi tão brutal, mas não é uma guerra que está sendo travada por mulheres.

O ataque está vindo diretamente de cima, com o estabelecimento tentando desesperadamente efeminar e enfraquecer os homens, a fim de forçar as mulheres a serem mais dependentes do Estado, permitindo assim mais poder a ser centralizado e auxiliando o crescimento do grande governo.

Aqui estão dez maneiras em que o estado declarou guerra contra os homens e a masculinidade:


1) Diminuição da fertilidadeA contagem de esperma entre os homens diminuiu significativamente ao longo do último meio século e particularmente, ao longo dos últimos 25 anos. Em alguns países europeus, a contagem de esperma reduziu em até um terço desde 1989. Parte da queda pode ser explicada pela exposição a pesticidas, produtos químicos de desregulação endócrina como o Bisfenol A (BPA), e os muitos outros horrores cada vez mais artificiais que permeiam nossa água e fornecimento de alimentos. Muitos fizeram a conexão entre a queda de contagens de esperma e os clamores feitos por inúmeras elitistas para reduzir drasticamente a população mundial em até 95%. Pesquisas mostram que a sub-população, e não a superpopulação, será a grande crise demográfica do século 21, como resultado de humanos falhando em alcançar a taxa de substituição de 2,1 filhos.

2) Guerra Química "feminizante" de Meninos

A exposição a ftalatos, que são encontrados em muitos plásticos, está "feminizando" meninos bloqueando a testosterona masculina normal e causando anormalidades genitais, de acordo com cientistas. "Os meninos expostos a altos níveis destes ftalatos no útero tinham menos probabilidade ​​do que outros meninos de brincar com carros, trens e armas ou envolverem-se em jogos mais "duros" como jogos de luta", de acordo com um
artigo da BBC News
. De acordo com Elizabeth Salter-Green, diretora do grupo de campanha contra químicos CHEM Trust, ftalatos são um verdadeiro "entorta-gênero" porque levam a uma redução do "comportamento masculino".

3) A degradação do papel masculino positivo

Considerando que há 50 anos, a publicidade de Hollywood e da televisão era cheia de exemplos de modelos positivos masculinos que os jovens podiam admirar, a indústria de entretenimento de hoje rotineiramente retrata homens como sem noção e trapalhão imbecil na melhor das hipóteses (pense em Homer Simpson, Everybody Loves Raymond, Married with Children) ou na pior das hipóteses, como predadores sexuais agressivos. A publicidade é direcionada principalmente para as mulheres, os homens em comerciais também são rotineiramente descritos tanto como seres perdedores efeminados ou idiotas estupefatos. Os jovens que consomem este conteúdo crescem pensando que é aceitável e até mesmo encorajados a aspirar a esses traços de caráter. Ao fazê-lo, eles são roubados de sua masculinidade natural e acham extremamente difícil atrair mulheres experientes, que são justamente revoltadas por tal comportamento. A indústria do entretenimento é em grande parte controlada pelos homens, mais uma vez ressaltando o fato de que este ataque é uma tendência de cima para baixo que tem pouco ou nada a ver com a guerra entre os sexos.


4) Mal-estar metrossexual

A segunda onda do feminismo
foi uma criação do próprio estabelecimento e em seu núcleo tem pouco a ver com uma genuína preocupação com os direitos das mulheres. O feminismo radical confunde deliberadamente os papéis de gênero e faz jovens apreensivos sobre exercício de sua masculinidade por medo de serem vistos como arrogantes ou agressivos para com as mulheres. Isto tem contribuído para toda uma geração de homens "metrossexuais", que são promíscuos, não estão dispostos a se comprometer com um relacionamento e incapazes de satisfazer as necessidades básicas das mulheres por uma companhia saudável, desestabilizando a sociedade e tornando mais difícil para as mulheres encontrarem a longo prazo parceiros adequados para terem filhos.

5) Marxismo Cultural

A segunda onda do feminismo controlado pelo Estabelecimento também avança a doutrina do marxismo cultural, que afirma que a opressão emerge da sociedade patriarcal e da cultura, e não do Estado. Governos amam marxismo cultural, pois os absolve da culpa. A verdadeira fonte de toda a opressão sempre foi o Estado, mas pondo a culpa em homens ou na cultura ocidental em geral (formado principalmente pelos homens), o estado esconde sua própria responsabilidade.

6) O Mito dos "Homens são mais bem pagos"

O estabelecimento promulga o mito de que os homens recebem mais do que as mulheres por causa da discriminação, alimentando em doutrinas feministas sobre sistemas patriarcais de opressão das mulheres no local de trabalho. Na realidade, a "diferença salarial" de cerca de 19 por cento entre os dois sexos nos Estados Unidos
é explicada por uma série de razões que não têm nada a ver com discriminação, incluindo o fato de que os homens trabalham mais horas e os homens procuram empregos menos desejáveis que pagam mais. Como resultado, os homens são responsáveis ​​por 93% das mortes no local de trabalho , apesar de ser apenas 54% da força de trabalho. 94% dos suicídios no local de trabalho todos os anos também são de homens. O estabelecimento enterra esses números incrivelmente altos de fatalidades masculinas no local de trabalho porque contradizem completamente o mito de que o mercado de trabalho discrimina as mulheres.

7) A Armadilha "Privilégio"

Estadistas, coletivistas e seus porta-vozes nos meios de comunicação e o estabelecimento afirmam que os homens ocidentais (em particular homens brancos) não podem expressar uma opinião válida sobre qualquer assunto relacionado de forma alguma a uma "minoria" (como o feminismo ou a imigração), porque eles têm "privilégio". O estratégia do "privilégio" é um golpe através do qual os liberais e feministas tentam desligar a liberdade de expressão. Em essência, eles estão afirmando a noção absurda de que ponto de vista de um homem não tem valor por causa da cor de sua pele, seu gênero ou seu país de origem. Esta é uma posição inerentemente racista, mas ele é usado rotineiramente pelos esquerdistas para calar seus adversários ideológicos e silenciar as vozes masculinas.

8) O Sistema Legal discrimina homens

Em ambos os processos de divórcio e guarda dos filhos, é amplamente reconhecido que os tribunais favorecem fortemente as mulheres e discriminam os homens. Homens são rotineiramente
atingidos com pagamentos de pensão alimentícia onerosas mesmo que as mulheres sejam capazes de trabalhar e ganhar um bom salário. Os homens só recebem a custódia de seus filhos em cerca de 10 por cento dos casos de divórcio nos Estados Unidos. O irônico sobre este sistema é que ele foi instituído principalmente por outros homens, enfatizando mais uma vez como a guerra contra os homens está sendo travada não por mulheres, mas pelo próprio estabelecimento que é principalmente dominado por homens.

9) A masculinidade como uma palavra suja

A dissidente feminista Camille Paglia,
recentemente escreveu um artigo do Wall Street Journal, no qual ela advertiu: "O que você está vendo é como uma civilização comete suicídio." Paglia estava se referindo à forma como a emancipação das virtudes masculinas pelo estabelecimento ameaça criar desestabilização massiva na sociedade devido aos homens cada vez menos serem capazes de preencher os papéis tradicionalmente "masculinos" no mercado de trabalho. Paglia aponta para o corte do recreio das escolas, em um esforço para negar as distinções biológicas entre homens e mulheres, e caracterização de opiniões controversas como "discurso de ódio", como exemplos de como a masculinidade está sendo deliberadamente erodida. "A masculinidade está se tornando apenas algo que é imitado dos filmes. Nada mais. Não há espaço para nada viril agora", adverte Paglia, acrescentando que os jovens não têm "modelos de masculinidade."

10) Abuso doméstico contra os homens

Considerando que as mulheres têm inúmeras redes de segurança para soccorê-las se elas se tornarem-se vítimas de violência doméstica, os homens não têm praticamente nada, apesar do fato de que a violência doméstica contra os homens é um problema enorme e crescente. No
Reino Unido por exemplo , 44 por cento das vítimas de violência doméstica são homens, enquanto mais homens casados ​​sofrem de abusos nas mãos de sua cônjuge do que mulheres casadas. Embora a violência doméstica contra as mulheres seja constantemente destacado pelos meios de comunicação, a violência doméstica contra os homens é um completo "não-problema"

Conclusão

Uma sociedade totalitária só pode sobreviver se a população masculina tiver sido castrado, desmasculinizada e desprivilegiada. Com este baluarte natural contra a tirania removido, a elite pode centralizar o poder e perseguir tirania coletivista sem oposição. É por isso que os homens e a masculinidade estão sob ataque em todos os níveis, e por isso que os homens e as mulheres devem unir forças para lutar contra este inimigo comum.

Referências:
Lado Oculto Nova Ordem Mundial e A Nova Ordem Mundial

Fontes:


-
Info Wars: The War On Men: 10 Ways Masculinity is Under Attack
- The Wall Street Journal: The Decline in Male Fertility
- Life Site News: Video: Ted Turner, Reduce population by five billion people
- Prison Planet: The Overpopulation Myth: Humans Will Stop Replacing Themselves By 2020
- BBC News: Plastic chemicals 'feminise boys'
- The Truth About Feminism (Youtube)
- Alas!: Workplace Deaths Are Overwhelmingly Male
- Daily Mail: 'There's no room for anything manly now': Feminist writer Camille Paglia speaks out AGAINST the loss of masculine virtues and its negative impact on society
- Daily Mail: Why are so many MEN becoming victims of domestic violence? It's one of Britain's last remaining taboos, but abuse against men in the home is on the rise

VIA: O Mensageiro Do Fim

domingo, 6 de outubro de 2013

Grupos Abortistas na ONU Miram Mulheres Africanas

Dra. Rebecca Oas

NOVA IORQUE, EUA, 4 de outubro (C-FAM) “Quantas mulheres inférteis o Fundo de População da ONU está ajudando?

 
Não é uma pergunta que o Dr. Babatunde Osotimehin estava esperando num debate televisionado sobre crescimento da população mundial. O diretor do FNUAP murmurou: “um número considerável.”
 
O outro membro da mesa-redonda não ficou satisfeito. “Seria correto dizer que é zero?” insistiu o Prof. Matthew Connelly.
 
A pergunta de Connelly ilustra a combinação desconfortável entre o movimento feminista mundial e o movimento de controle populacional, que viram na promoção da contracepção um ponto em comum. 
 
Para as feministas, o planejamento familiar (isto é, evitar filhos) é um meio das mulheres realizarem suas aspirações; para os ambientalistas, é um modo de garantir menos pessoas.
 
Enquanto as mulheres desejam famílias menores, os interesses dos dois movimentos coincidem. Mas e quanto às mulheres que querem filhos? Essa pergunta cada vez mais se centra no continente africano.
 
Dados de pesquisas globais mostram que as mulheres africanas querem mais filhos do que as mulheres em outros países do mundo — acima de cinco filhos por mulher na África subsaariana.
 
Tal aceitação cultural de filhos pode agravar a tristeza de mulheres que sofrem do emergente problema da infertilidade na África, o qual é muitas vezes o resultado de infecções tratáveis. Essa questão permanece em grande parte negligenciada como uma prioridade de desenvolvimento.
 
A África está atrás do resto do mundo em pobreza, saúde materno-infantil e infraestrutura geral. Osotimehin a descreve como o “campo de testes final” para as iniciativas de desenvolvimento.
 
Aproximadamente vinte anos atrás, a ONU realizou uma conferência mundial no Cairo que estabeleceu uma agenda global de desenvolvimento. Agora essa agenda está se aproximando de um importante aniversário e ocasião para revisão. 
 
Nesta semana, a África realizará a última de uma série de conferências regionais para debater prioridades de desenvolvimento para além de 2014.
 
Os grupos feministas visaram cada uma dessas conferências regionais para alcançar o que não conseguiram no Cairo: o estabelecimento de um direito internacional ao aborto. Uma organização feminista descreveu suas prioridades como “acesso ao aborto seguro e legal, contracepção moderna e educação sexual abrangente.”
 
Autoridades governamentais se queixaram de que as conferências da América Latina e Ásia-Pacífico foram “sequestradas” para promover o aborto e direitos sexuais.
 
A reunião regional final será em Addis Ababa, Etiópia. Na semana passada uma conferência de jovens realizada na mesma cidade divulgou uma lista de “prioridades dos jovens africanos.”
 
A cerimônia de abertura apresentou uma palestrante da Federação Internacional de Planejamento Familiar exortando os participantes a colocar forte ênfase nos serviços de saúde sexual e reprodutiva.
 
O documento de jovens pediu que os governos removessem as restrições legais ao aborto e garantissem acesso “seguro e abrangente” ao aborto.
 
Um das maiores razões dadas para promover o aborto e o planejamento familiar na África é o elevado índice de mortes maternas e infantis. 
 
Embora os grupos feministas e de controle populacional prescrevam aborto e contraceptivos como uma solução principal, menos bebês não tornarão o parto mais seguro para mães ou crianças. 
 
Sem melhor infraestrutura de assistência de saúde e acesso a transporte adequado — que são responsáveis pela grande melhoria nos resultados de saúde materna em outras regiões como a América Latina — as mulheres e as crianças continuarão a sofrer e morrer no parto.
 
A Fundação Gates também está mirando a África. Em novembro, a capital da Etiópia realizará uma conferência complementar à Cúpula de Planejamento Familiar de Londres onde os líderes mundiais se comprometeram a dar bilhões de dólares para garantir que as mulheres tenham as famílias que querem — enquanto isso significar ter menos filhos.
 
Tradução e via: Julio Severo
Fonte: Friday Fax

quinta-feira, 15 de agosto de 2013

O feminismo não é honesto com as mulheres

Camille Paglia: "O feminismo não é honesto com as mulheres"
  
 
DISSIDENTE: escritora americana Camille Paglia
Ela quer que as mulheres possam ser mães em
tempo integral sem ser julgadas.
 
A intelectual americana diz que o movimento iludiu uma geração ao afirmar que era possível cuidar da carreira primeiro e ter filhos depois – plano frustrado pelas limitações da natureza
 
Escritora americana Camille Paglia, de 64 anos, ganhou destaque na década de 1990 ao analisar a interação entre sociedade e cultura em seu livro Personas sexuais. Professora da Universidade das Artes, na Filadélfia, há quase 30 anos, algumas de suas opiniões mais famosas – e polêmicas – são sobre a influência negativa do movimento feminista americano. Camille se diz uma dissidente. 
 
Para ela, o feminismo do final da década de 1960 fez com que as mulheres se colocassem no papel de vítimas. 
 
Agora, Camille volta sua crítica à ditadura da mulher profissional – aquela que deixa a família em segundo lugar para cuidar da carreira e fica infeliz ao perceber que é tarde demais para ser mãe. “O feminismo deveria encorajar escolhas e ser aberto a decisões individuais”, diz Camille, ex-companheira da curadora de artes Alison Maddex, cujo filho, Lucien, ela adotou.

ÉPOCA – Hoje, muitas mulheres escolhem voltar à vida doméstica e abandonam a carreira em prol da família. Essa tendência é um avanço ou um retrocesso?
 
Camille Paglia – Muitas feministas de minha geração se opuseram com fervor a essa tendência de as mulheres voltarem a se dedicar exclusivamente ao papel de mãe, mas eu não concordo com essas feministas. 
 
Desde o fim da década de 1960, há uma depreciação de quem quer ser mãe e mulher. Para mim, feminismo é a luta por oportunidades iguais para as mulheres. Ou seja: remover qualquer barreira que atrapalhe o avanço na educação superior e no mercado de trabalho. O feminismo deveria encorajar escolhas e ser aberto a decisões individuais.
 
As feministas estavam erradas ao exaltar a mulher profissional como mais importante que a mulher mãe e esposa. Uma geração inteira de profissionais americanas adiou a maternidade e, quando finalmente decidiu engravidar, não conseguiu encontrar parceiro ou teve problemas de fertilidade.

ÉPOCA – O adiamento da maternidade foi uma consequência negativa do feminismo?

Camille – O feminismo não tem sido honesto sobre a realidade biológica que as mulheres têm de enfrentar se quiserem unir maternidade a ambições profissionais. Nesse caso, a natureza entra em conflito com o idealismo moderno da igualdade sexual.
 
As feministas asseguraram às mulheres que haveria tempo suficiente para elas terem filhos mais tarde, com 40 anos ou 50 anos, depois de alcançarem o sucesso profissional. Quanta ignorância científica! Há muito tempo sabemos que os riscos para a mãe e para a criança são maiores quando se tem mais de 35 anos. Segundo a perspectiva médica, a mulher é mais fértil e tem mais facilidade para criar os filhos quando está na casa dos 20 anos.
 
Tornar-se mãe ou pai nessa idade é bastante diferente de aos 40 anos. Meus pais me tiveram quando estavam com 21 anos, enquanto meu pai ainda estava na faculdade. Eles eram mais espontâneos e divertidos do que 15 anos depois, quando meu pai se tornou professor e tinha uma rotina pesada de tarefas a cumprir.

ÉPOCA – Em muitos países, inclusive no Brasil, as mulheres são maioria nas universidades e constituem boa parte da força de trabalho, mas pesquisas sugerem que elas nunca se sentiram tão infelizes. Quais são as causas da tristeza?

Camille – As mulheres ganharam muito com a emancipação feminina. Acima de tudo, a possibilidade de trabalhar fora e de ser financeiramente independente, sem a humilhante subordinação ao pai ou ao marido. 
 
As mulheres provaram que podem ser tão bem-sucedidas quanto os homens, mas seres humanos são mais do que apenas profissionais. É mais complicado para elas do que para eles integrar sucesso profissional à felicidade emocional e sexual.

ÉPOCA – Por que as mulheres sofrem para se sentir realizadas? 

Camille – Como uma mulher poderosa, acostumada a ter total controle no escritório, pode fazer a transição para a vida doméstica, em que o marido não quer ser tratado como empregado? Qual é o perfil ideal de parceiro para essa mulher? Um homem com uma postura quase de um filho: respeitador, subserviente, que obedece ternamente a cada ordem, ou um rival confiante e altamente sexual, que exige que ela abandone a postura dominadora?
 
Essa tensa e delicada dança entre homem e mulher não pode ser atribuída, de maneira simplista, à misoginia (o ódio contra as mulheres) ou ao machismo (uma forma exagerada de orgulho das características masculinas). A infelicidade que muitas mulheres sentem hoje resulta em parte da incerteza delas sobre quem são e sobre o que querem nesta sociedade materialista, voltada para o status, que espera que a mulher se comporte como homem e ainda seja capaz de amar como mulher.

ÉPOCA – O feminismo não havia rejeitado as diferenças emocionais entre os gêneros? 

Camille – A partir dos anos 1960, o movimento feminista tentou apagar qualquer menção às diferenças de comportamento causadas pelos hormônios. Elas foram consideradas irrelevantes para o desenvolvimento feminino. Qualquer pessoa que se referisse aos hormônios estava supostamente reduzindo as mulheres a animais irracionais. 
 
Mas homens e mulheres sentem e expressam emoções de maneira diversa, porque os hormônios atingem o cérebro dos dois sexos em níveis diferentes.

ÉPOCA – O feminismo fragiliza a figura feminina ao mostrá-la como vítima da sociedade dominada por homens. A senhora concorda com essa representação da mulher? 

Camille – Como dissidente do feminismo, eu rejeito essa projeção sexista conspiratória. O feminismo argumenta que a autoestima das mulheres é sistematicamente atacada por mensagens da sociedade dizendo que elas são inferiores. 
 
Por isso, estariam condenadas a uma vida de preocupação sobre o que os outros pensam delas. A fascinação das mulheres por espelhos, por exemplo, é interpretada como se a mulher tivesse incorporado o olhar crítico e negativo da sociedade machista. Não posso concordar com isso.

ÉPOCA – A sexualidade foi afetada pela presença das mulheres no mercado de trabalho? 

Camille – O novo ambiente de trabalho, altamente tecnológico, é mais favorável às mulheres que o antigo mundo do trabalho manual, em que a força física dos homens era uma vantagem. Sentados ao computador, homens e mulheres têm habilidades iguais.
 
Entretanto, a supressão do corpo no ambiente estéril do escritório é dessexualizante. Consequentemente, a pornografia se tornou uma necessidade cultural, reequilibrando a psique humana ao restaurar a conexão com nosso caráter animal.

ÉPOCA – A senhora escreveu que Lady Gaga, o maior sucesso do pop dos últimos anos, é a “morte do sexo” e que os fãs dela “estão isolados numa tecnocracia de pobreza emocional”. Lady Gaga representa uma era assexuada?
 
Camille – Fico horrorizada com a popularidade mundial de Lady Gaga, porque isso demonstra o declínio chocante da qualidade da música popular. As músicas dela são medíocres, com letras vazias e sem sentido. 
 
Em segundo lugar, detesto as fantasias pretensiosas, e às vezes grotescas, que ela usa até no dia a dia. Ela se gaba de nunca ter sido vista em público a não ser fantasiada de Lady Gaga.
 
Isso significa que gasta muito tempo e desvia muita energia para parecer apenas superficial. Madonna, ao contrário, se deixa fotografar como ela mesma, sem maquiagem, da maneira como ela se veste cotidianamente. 
 
Uma grande estrela pop como Gaga não deveria andar por aeroportos de sutiã e meia arrastão. Além de estar muito longe de ser sexy, essa exposição feia e embaraçosa mostra que Gaga é neuroticamente alienada de seu próprio corpo.

ÉPOCA – A eleição de uma mulher presidente significa que o Brasil está à frente na igualdade de gênero?
 
Camille – A eleição de Dilma é certamente uma incrível demonstração do progresso brasileiro na igualdade de gêneros. Em comparação, nos Estados Unidos, nenhuma mulher jamais foi indicada para ser candidata à Presidência por nenhum dos dois grandes partidos. 
 
O problema, nos Estados Unidos, é que o presidente também é o comandante das Forças Armadas. Uma mulher precisa demonstrar aptidão para esse papel – pelo cumprimento do serviço militar ou por estudar assuntos militares. O Brasil é afortunado por ser livre da união entre militarismo e patriotismo.
 

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