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quinta-feira, 27 de agosto de 2015

Malafaia se engalfinha com Dilma Bolada no Twitter




Já que há um bom tempo Silas Malafaia preferiu partir para a militância política no mais baixo nível em vez de pregar o evangelho, não é surpresa que ele arranje muitas confusões no mundo virtual.

A encrenca da semana passada foi arranjada com Jeferson Monteiro, criador do perfil "Dilma Bolada" no Twitter com ramificações nas demais redes sociais.

Diante da denúncia da revista Época dando conta de que Monteiro recebe 20 mil reais por mês para manter o referido perfil ativo, Malafaia não teve dúvidas, chamou o rapaz de "bandido".

Este, por sua vez, não se fez de rogado e rebateu imediatamente a acusação, dizendo que "bandido é quem extorque em nome de Deus e com isenção fiscal".

Vai ver estão faltando esses dois versículos do capítulo 4 de Colossenses na Bíblia do Malafaia:


5 Andai em sabedoria para com os que estão de fora, usando bem cada oportunidade. 

6 A vossa palavra seja sempre com graça, temperada com sal, para saberdes como deveis responder a cada um.  



sábado, 19 de abril de 2014

"Desgoverno" Dilma está acabando com a Petrobras.

O feirão da Petrobras

Documentos da estatal revelam os bastidores da venda de patrimônio no exterior – como a sociedade secreta na Argentina com um amigo da presidente Cristina Kirchner


DIEGO ESCOSTEGUY, COM MURILO RAMOS, LEANDRO LOYOLA, MARCELO ROCHA E FLÁVIA TAVARES

Na quarta-feira, dia 27 de março, o executivo Carlos Fabián, do grupo argentino Indalo, esteve no 22o andar da sede da Petrobras, no Rio de Janeiro, para fechar o negócio de sua vida. É lá que funciona a Gerência de Novos Negócios da Petrobras, a unidade que promove o maior feirão da história da estatal – e talvez do país. Sem dinheiro em caixa, a Petrobras resolveu vender grande parte de seu patrimônio no exterior, que inclui de tudo: refinarias, poços de petróleo, equipamentos, participações em empresas, postos de combustível. 


Com o feirão, chamado no jargão da empresa de “plano de desinvestimentos”, a Petrobras espera arrecadar cerca de US$ 10 bilhões. De tão estratégica, a Gerência de Novos Negócios reporta-se diretamente à presidente da Petrobras, Maria das Graças Foster. Ela acompanha detidamente cada oferta do feirão. Nenhuma causou tanta polêmica dentro da Petrobras quanto a que o executivo Fabián viria a fechar em sua visita sigilosa ao Rio: a venda de metade do que a estatal tem na Petrobras Argentina, a Pesa. ÉPOCA teve acesso, com exclusividade, ao acordo confidencial fechado entre as duas partes, há um mês. Nele, prevê-se que a Indalo pagará US$ 900 milhões por 50% das ações que a Petrobras detém na Pesa. 

Apesar do nome, a Petrobras não é a única dona da Pesa: 33% das ações dela são públicas, negociadas nas Bolsas de Buenos Aires e de Nova York. A Indalo se tornará dona de 33% da Pesa, será sócia da Petrobras no negócio e, segundo o acordo, ainda comprará, por US$ 238 milhões, todas as refinarias, distribuidoras e unidades de petroquímica operadas pela estatal brasileira – em resumo, tudo o que a Petrobras tem de mais valioso na Argentina.

[Imagem: 775_petrobras1.jpg]

EMPRESÁRIO “K”
Cristóbal López (sorrindo, à esq.), num cassino com os Kirchners (Cristina de vermelho, Néstor de gravata lilás). Amizade com o poder (Foto: Juan Cruz Sanz )

O negócio provocou rebuliço dentro da Petrobras por três motivos: o valor e o momento da venda, a identidade do novo sócio e, sobretudo, o tortuoso modo como ele entrou na jogada. Não se trata de uma preocupação irrelevante – a Petrobras investiu muito na Argentina nos últimos dez anos. Metade do petróleo produzido pela Petrobras no exterior vem de lá.


Em 2002, a estatal brasileira gastou US$ 1,1 bilhão e assumiu uma dívida estimada em US$ 2 bilhões, para comprar 58% da Perez Companc, então a maior empresa privada de petróleo da Argentina, que já tinha ações negociadas na Bolsa. Após sucessivos investimentos, a Perez Companc passou a se chamar Pesa, e a Petrobras tornou-se dona de 67% da empresa. Nos anos seguintes, a Petrobras continuou investindo maciçamente na Pesa: ao menos US$ 2,1 bilhões até 2009.

Valeu a pena. A Pesa atua na exploração, no refino, na distribuição de petróleo e gás e também na área petroquímica. Tem refinarias, gasodutos, centenas de postos de combustível. Em maio de 2011, a Argentina anunciou ter descoberto a terceira maior reserva mundial de xisto – fonte de energia em forma de óleo e gás –, estimada em 23 bilhões de barris, equivalentes à metade do petróleo do pré-sal brasileiro. A Pesa tem 17% das áreas na Argentina onde se identificou esse produto. No ano passado, por fim, a Pesa adquiriu uma petroleira argentina, a Entre Lomos, que proporcionou um aumento em sua produção.

Apesar dos investimentos da Petrobras, quando a economia da Argentina entrou em declínio, há cerca de dois anos, as ações da Pesa desvalorizaram. As desastrosas políticas intervencionistas da presidente Cristina Kirchner contribuíram para a perda de valor da Pesa. De 2011 para cá, as ações da empresa caíram mais de 60%. É por isso que técnicos da Petrobras envolvidos na operação questionam se agora é o melhor momento para fazer negócio – por mais que a Petrobras precise de dinheiro. 


Seria mais inteligente, dizem os técnicos, esperar que a Pesa recupere valor no mercado. Reservadamente, por medo de sofrer represálias, eles também afirmam que os bens da Petrobras na Argentina – as distribuidoras, refinarias e unidades de petroquímica que constituem a parte física do negócio – valem, ao menos, US$ 400 milhões. Um valor bem maior, portanto, que os US$ 238 milhões acordados com a Indalo. “Se o governo não intervier tanto, a Pesa pode valer muito mais”, diz um dos técnicos.

A Petrobras, até dezembro do ano passado, tinha um discurso semelhante. Na última carta aos acionistas, a Pesa diz: “Estamos otimistas em relação ao futuro da Petrobras Argentina. E agora renovamos o compromisso de consolidar uma companhia lucrativa, competitiva e sustentável, comprometida com os interesses do país (Argentina)...”. Em outro trecho da carta, informa-se que os resultados do ano passado foram “encorajadores” e permitiram, como nos cinco anos anteriores, a distribuição de dividendos milionários aos acionistas.

Mesmo que os valores do negócio pudessem ser considerados vantajosos para a Petrobras, nada provocou tanto desconforto dentro da estatal como o sócio escolhido. O executivo Fabián trabalha para o bilionário argentino Cristóbal López, dono do grupo Indalo. Ele é conhecido como “czar do jogo”, em virtude de seu vasto domínio no mundo dos cassinos (na Argentina, o jogo é legal). López é amigo e apoiador da presidente da Argentina, Cristina Kirchner.

Como o “czar do jogo” da Argentina virou sócio da Petrobras? No dia 5 de novembro do ano passado, López enviou uma carta, em espanhol, à presidente da Petrobras, Graça Foster. Na carta, a que ÉPOCA teve acesso, López revela ser um homem bem informado. Não se sabe como, mas ele descobrira que a Petrobras estava negociando a venda da Pesa com três de seus concorrentes. 


O assunto da carta, embora em economês, deixava claras as intenções do empresário López: “Ref. Pesa Proposta de aquisição e integração de ativos”. López, portanto, queria comprar um pedaço da Pesa. Na carta, ele manifestou a “firme intenção de chegar a um entendimento entre Pesa e Oíl Combustibles S.A.”, a empresa de petróleo de López, para que a operação viesse a ser fechada. No documento, López propôs comprar 25% das ações que a Petrobras detinha na Pesa. Queria também a opção de, se a parceria desse certo, comprar mais 23,52% das ações – uma proposta mais modesta do que o acordo que ele conseguiu depois.

A resposta da Petrobras também veio por escrito, semanas depois. No dia 21 de novembro, Ubiratan Clair, executivo de confiança de Graça Foster, que toca o feirão da Petrobras e negociava a venda da Pesa aos concorrentes do “czar do jogo”, escreveu a López: “Nos sentimos honrados pelo interesse manifestado na compra de 25% (da Pesa).


No entanto, devemos indicar que as ações da Pesa não fazem parte de nossa carteira de desinvestimentos, razão pela qual não podemos iniciar qualquer negociação relativa às mesmas”. Diante do que aconteceu em seguida, a carta do assessor de Graça Foster causa espanto. Não só ele escondeu que a Pesa estava, sim, à venda – como, semanas depois, fechou acordo com o próprio López. No dia 18 de dezembro, menos de um mês após a inequívoca negativa, o mesmo assessor de Graça Foster firmou um “convênio de confidencialidade” com López para lhe vender a Pesa.

O que houve nesse espaço de um mês? Por que a Petrobras mudou de ideia e resolveu fechar negócio com López? A estatal não explica. Assessores envolvidos na operação dizem apenas que “veio a ordem” de fechar com o amigo de Cristina Kirchner. Procurada por ÉPOCA em três oportunidades, a assessoria da Petrobras limitou-se a responder que “não vai emitir comentários sobre assuntos relacionados com o seu Programa de Desinvestimento”. Graça Foster e o executivo Ubiratan não responderam às ligações. A assessoria de López confirmou apenas que o grupo Indalo fez uma proposta pela Pesa.

López é o que a imprensa argentina chama de “empresário K”, como são conhecidos os empresários que têm proximidade com o governo Kirchner. Ele tem empresas de transporte, construção civil, petróleo, alimentação, concessionárias e meios de comunicação. É famoso por suas redes de cassino e caça-níquel. É sócio em pelo menos 14 cassinos, incluindo o Hipódromo de Palermo, para o qual ganhou de Néstor Kirchner, nos últimos dias como presidente da Argentina, uma extensão da concessão para os caça-níqueis – o prazo foi estendido de 2017 a 2032.


[Imagem: 775_petrobras3.jpg]

ERRO
Refinaria de Pasadena. Os técnicos da Petrobras aconselharam a fazer acordo. Foram ignorados (Foto: Dave Fehling/Stateimpact Texas)

A relação entre López e Néstor Kirchner, o marido de Cristina, que governou o país antes dela e morreu em 2010, começou em 1998. Néstor, quando governador de Santa Cruz, ajudou uma empresa de López a fechar negócios com petroleiras. Desde então, López nunca escondeu de ninguém: sentia que tinha uma “dívida eterna” com Néstor. Para pagar a “dívida eterna”, convidava Néstor, que sempre gostou de uma mesa de jogo, a se divertir num dos cassinos dele em Comodoro Rivadavia.


A amizade era recíproca. Em 2006, López recebeu de Néstor concessão para explorar sete reservas de petróleo em Santa Cruz. Cristina, a sucessora, também o ajudou. Fez-lhe um favorzinho depois que ele gastou US$ 40 milhões na compra da concessão do canal de TV C5N, a fim de torná-lo governista. Para que fechasse o negócio, Cristina abriu exceções na lei de audiovisual, que proíbe negociar concessões.

Depois que a Petrobras fechou o acordo de confidencialidade com López, o negócio andou rápido. Ele apresentou uma proposta em 7 de janeiro, aumentou o valor numa segunda proposta, um mês depois – e fechou a compra das ações por US$ 900 milhões em 22 de fevereiro. Com o acordo, López e a Petrobras discutem agora os detalhes do contrato a ser assinado. 


Se tudo correr como previsto, resta apenas a aprovação do Conselho de Administração da Petrobras, que se reunirá no final de abril. A Pesa, porém, enfrentará resistências na Argentina se assinar o contrato.

O atual governador de Santa Cruz, Daniel Peralta, um desafeto de López, ameaçou tirar dele as concessões das sete reservas de petróleo que López tem na região. Peralta diz que ele não fez os investimentos previstos. Diz, ainda, que a situação em Santa Cruz pode “inviabilizar” o negócio com a Petrobras – mas não diz como.

O maior problema do negócio da Petrobras com o “czar do jogo”, e com todas as operações do feirão, é a falta de transparência. Como demonstra o caso da Argentina, não há critérios claros para a escolha das empresas que farão negócio com a Petrobras. Esse modelo sigiloso e sem controle resultou em calamidades, como a compra da refinaria de Pasadena, nos Estados Unidos.


Em 2004, a Astra Trading pagou US$ 42 milhões pela refinaria. Meses depois, a Petrobras pagou US$ 360 milhões por metade do negócio. Tempos depois, um desentendimento entre as sócias levou a questão à Justiça. A Petrobras perdeu e foi condenada a comprar não só a parte da sócia, como a pagar multa, juros e indenização. Em junho, a Petrobras anunciou que pagaria mais US$ 820 milhões.

ÉPOCA teve acesso a um documento interno da Petrobras, elaborado em 2009. Um trecho afirma que a então diretoria, comandada pelo petista José Sergio Gabrielli, decidiu manter o processo devido à “prepotência” com que a Astra se colocava no caso. Logo depois, o documento lista razões para fazer um acordo. Uma delas é que um representante da Astra procurara a Petrobras em busca de entendimento. 


A razão mais forte era clara: “Caso no litígio a Petrobras perca, o custo total irá para cima de US$ 1 bilhão (...). Vale lembrar que a Petrobras já perdeu na arbitragem, e a possibilidade de perder na corte é preocupante”. A opção do acordo era a menos pior. A Petrobras gastaria, no máximo, US$ 639 milhões. O documento afirma que a (então) “ministra (de Minas e Energia) Dilma Rousseff deverá ser procurada para ser informada de que a Astra está procurando entendimentos, inicialmente por canais informais”. 

O texto diz que Dilma Rousseff deveria comunicar isso na reunião do Conselho da Petrobras, marcada para 17 de julho de 2009. O Conselho daria então um prazo para um acordo com a Astra. O pior cenário sobreveio. A Petrobras não fez nenhum acordo com a Astra, perdeu na Justiça e gastou mais de US$ 1 bilhão (boa parte dele dinheiro público) – 24 vezes o que a Astra pagou pela refinaria. O Tribunal de Contas da União investiga como a Petrobras pôde fazer um negócio tão ruim – pelo menos para seu caixa e para os cofres públicos.

[Imagem: 775_petrobras4.jpg]

TESOURO AFRICANO
Plataforma de petróleo na Nigéria. A Petrobras investiu US$ 4 bilhões na África, entre 2003 e 2010, e pretende se desfazer de várias operações no continente (Foto: Dave Fehling/Stateimpact Texas)

A ausência de critério, segundo executivos da Petrobras, aparece também na parte mais valiosa do feirão: as operações da estatal na África. Cálculos do mercado e da Petrobras estimam o patrimônio no continente num patamar entre US$ 5 bilhões e US$ 8 bilhões. A Petrobras produz e explora petróleo em Angola, Benin, Gabão, Líbia, Namíbia, Nigéria e Tanzânia. De 2003 a 2010, investiu cerca de US$ 4 bilhões na África. ÉPOCA teve acesso a documentos internos da Petrobras que apresentam um diagnóstico sobre os negócios na África que devem ser vendidos, incluindo mapas com a localização dos poços e informações sobre seu potencial produtivo. O material mostra muitas possibilidades de lucro.


A maior fatia de investimento está na Nigéria, responsável por 23% da produção atual de toda a área internacional da companhia – uma média equivalente a 55 mil barris de óleo por dia. São três poços na Nigéria: Agbami, Akpo e Engina. Os documentos da Petrobras mostram que os três poços têm “reservas provadas” de 150 milhões de barris de petróleo.

Para quem a Petrobras planeja vender tamanho tesouro? A estatal, de novo, não explica os critérios. Até agora, a única negociação avançada é com o grupo BTG, do banqueiro André Esteves. Por meio do investidor Hamylton Padilha, uma das mais poderosas influências na Petrobras, Esteves, segundo executivos da estatal envolvidos com a transação, negocia a compra de parte das operações na Nigéria. Questionado por ÉPOCA, Padilha afirmou ter se reunido com representantes do banco para avaliar investimentos na Petrobras. “Conversei com o pessoal (BTG) sobre esse assunto (venda de ativos da Petrobras).


A Petrobras convidou diversas empresas estrangeiras para poder fazer ofertas no Golfo do México, África e até na América Latina. Sei que na área de petróleo eles (BTG) estão olhando. Têm participação em duas empresas ligadas ao setor: Bravante e Sete Brasil”, disse. “Não trabalho para o BTG. Sou investidor. Investi algum dinheiro na Sete Brasil (ligada à construção de plataformas de petróleo).” Indagado sobre quem é a pessoa mais indicada para falar, pelo BTG, sobre investimentos na Petrobras, sobretudo na África, Padilha disse: “A pessoa que trata desse assunto diretamente é o André Esteves”. O BTG disse que não se manifestaria

Fonte:
Revista ÉPOCA
VIA: Fórum Anti Nova Ordem Mundial

terça-feira, 4 de março de 2014

Militares reagem à punição de Dilma e clima piora

[Imagem: 20120813104049_06.jpg]

A decisão da presidente Dilma Rousseff de punir militares da reserva que criticaram ministras do governo por serem favoráveis à revogação da Lei da Anistia piorou o clima na caserna e aumentou o número de adesões ao manifesto Alerta à Nação - eles que venham, por aqui não passarão.

Dilma tomou a decisão de puni-los depois que os militares a criticaram publicamente por não censurar as ministras Maria do Rosário (Direitos Humanos) e Eleonora Menicucci (Secretaria de Políticas para as Mulheres).

Inicialmente, o manifesto tinha 98 assinaturas. Na manhã da quinta-feira, após terem tomando conhecimento da decisão de puni-los, o número subiu para 235 e no início da tarde de hoje chegou a 386 adesões, entre eles 42 oficiais-generais, sendo dois deles ex-ministros do Superior Tribunal Militar.

A presidente já havia se irritado com o manifesto dos Clubes Militares, lançado às vésperas do carnaval, e depois retirado do site, e ficou mais irritada ainda com esse novo documento, no qual eles reiteram as críticas e ainda dizem não reconhecer a autoridade do ministro da Defesa, Celso Amorim, de intervir no Clube Militar.

A presença de ex-ministros do STM adiciona um ingrediente político à lista, não só pelo posto que ocuparam, mas também porque, como ex-integrantes da Corte Militar, eles têm pleno conhecimento de como seus pares julgam neste caso.

O Ministério da Defesa e os comandos militares ainda estão discutindo com que base legal os militares podem ser punidos. Várias reuniões foram convocadas nos últimos dias para discutir o assunto. Mas há divergências de como aplicar as punições.

Pontos de vista

A Defesa entende que houve "ofensa à autoridade da cadeia de comando", incluindo aí a presidente Dilma e o ministro. Para Amorim, os militares não estão emitindo opiniões na nota, mas sim atacando e criticando seus superiores hierárquicos, em um claro desrespeito ao Estatuto do Militar.

Só que, nos comandos, há diferentes pontos de vista sobre a Lei 7.524, de 17 de julho de 1986, assinada pelo ex-presidente José Sarney, que diz que os militares da reserva podem se manifestar politicamente e não estão sujeitos a reprimendas.

No artigo 1.º da lei está escrito que "respeitados os limites estabelecidos na lei civil, é facultado ao militar inativo, independentemente das disposições constantes dos Regulamentos Disciplinares das Forças Armadas, opinar livremente sobre assunto político, e externar pensamento e conceito ideológico, filosófico ou relativo à matéria pertinente ao interesse público".

Essa zona cinzenta entre as leis, de acordo com militares, poderá levar os comandantes a serem processados por danos morais e abuso de autoridade, quando aplicarem a punição de repreensão, determinada por Dilma. Nos comandos, há a preocupação, ainda, com o fato de que a lista de adeptos do manifesto só cresce, o que faria com que esse tema virasse uma bola da neve.


Fonte: Estadão
VIA: Fórum Anti Nova Ordem Mundial

sábado, 1 de fevereiro de 2014

Brasil em crise e Dilma dando quase um bilhão de dólares para a ditadura cubana

Julio Severo
Rachel Sheherazade, âncora do telejornal “SBT Brasil,” denunciou que Dilma Rousseff, está dando rios de dinheiro para a ditadura de Cuba. Assistam à denúncia aqui: http://youtu.be/SKD_Hhw-JW0


Eu poderia pensar: “Que me importa? Não votei nela!” Sim, não votei nela, mas o dinheiraço que ela está dando para Cuba não vem pelo fato de que ela, Lula e outros ricaços do PT venderam tudo o que têm para dar para o pobre povo cubano.
Se o dinheiro tivesse vindo apenas dos que burramente votaram em Dilma e no PT, eu também não me preocuparia tanto. Mas a conta de tudo o que Dilma está dando à ditatura cubana não vai ser do PT. Vai ser do povo brasileiro, mesmo dos que não votaram na quadrilha que não cessa de roubar do Brasil.
O que mais dói é ver que grandes líderes evangélicos deram apoio a Dilma, inclusive Bispo Manoel Ferreira, Marcelo Crivella, Robson Rodovalho, Ariovaldo Ramos, CNBB e outros. Por justiça, todos os caríssimos presentes de Dilma para Cuba deveriam ser cobrados das contas desses líderes, não de quem não votou nela.
A desculpa deles para apoiar Dilma foi que o PT tinha promessas de ajuda aos pobres. Ora, Jesus ensinou, no capítulo 6 de Mateus, que comida, roupa e habitação são necessidades legítimas. E o que ele apontou como solução para suprir todas essas necessidades?
Jesus disse:
“Mas, buscai primeiro o reino de Deus, e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas.” (Mateus 6:33 NVI)
Bispo Manoel Ferreira, Marcelo Crivella, Robson Rodovalho, Ariovaldo Ramos, CNBB e outros não buscaram o Reino de Deus em favor de si e dos pobres do Brasil, pois o mandamento de Jesus Cristo não os orientou a buscar o reino de Lula, da Dilma, do PT, do PSDB, etc.
Eles buscaram o reino deste mundo, e agora as riquezas do Brasil e de nossas famílias estão sendo canalizadas para a ditadura de uma ilha longínqua.
Não me levem a mal os seguidores desses homens, mas Rachel Sheherazade tem mais “palavras proféticas” do que esses buscadores do reino deste mundo.
Semanas atrás, postei um vídeo do pastor calvinista Mark Driscoll acusando os teólogos cessacionistas de mundanos por não crerem que o Espírito Santo dá hoje dons sobrenaturais como profecia, visões, etc. Mas quem busca o reino deste mundo também é mundano. Bispo Manoel Ferreira, Robson Rodovalho e outros creem nesses dons, mas foram mundanos ao buscar o reino da Dilma para suprir as necessidades materiais do Brasil.
O reino que eles buscaram está agora suprindo as “necessidades” da ditatura cubana que, mesmo depois de ter sugado todo os seu povo, nada produziu, a não ser miséria e opressão.
O reino deste mundo de Bispo Manoel Ferreira, Marcelo Crivella, Robson Rodovalho, Ariovaldo Ramos, CNBB e outros está investindo pesadamente no governo de miséria e opressão de Cuba.
Fonte: Julio Severo

terça-feira, 28 de janeiro de 2014

Até Quando ??? O investimento bilionário do Governo Brasileiro no porto de Cuba

Até quando vamos aturar esses corruptos no governo?
 
Até quando aguentar a Dilma e o PT patrocinar CUBA e mandar o explorado dinheiro do povo pra um país comunista? 

Até quando aguentar os Direitos Humanos só cuidar de bandidos? 

Até quando aguentar os altos juros sobre todos produtos que consumimos e produzimos por aqui?

Até quando aguentar tanto descaso e desaforo na saúde e na educação?

Até quando aguentar esses políticos que se fazem de santo pedindo voto com um único objetivo de entrar pra roubar? 

Até quando as pessoas vão ficar dormindo?

Até quando o futebol e as novelas serão mais importantes que lutar pelo direito de cidadania?

To cansado dessa ***** de país, sei que todos tem seus problemas, mas o Brasil ta de "parabéns". 

Não há quem tire eles de lá, e o pior é que essa maldita hoje ganharia a eleição novamente, principalmente por não ter nem UM que preste. Por mim, #naovaiterCopa

[Imagem: dilma%2Bporto%2Bem%2Bcuba%2B1512518_2230...6001_n.jpg]


"Maior é o Espírito que está em vós do que o que está no mundo." 1 João 4:4
Amém!!!
 

VIA: Fórum Anti Nova Ordem Mundial

terça-feira, 3 de dezembro de 2013

Foro de São Paulo impõe a Dilma que Petrobras, em queda na Bolsa, contrate 35 engenheiros venezuelanos


Edição do Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Jorge Serrão - serrao@alertatotal.net

Balaio de gato da esquerda com narcoterroristas na América Latina, o Foro de São Paulo dará sua contribuição para alimentar a crise na Petrobrás – cujas ações despencam na Bolsa. Por ordem do FSP, a “estatal” brasileira deve contratar 35 engenheiros venezuelanos. Tratado em sigilo no Palácio do Planalto pela turma de Marco Aurélio Garcia com a Presidenta Dilma Rousseff, o assunto vazou ontem entre investidores da Petrobras.

Curiosamente, a contratação de engenheiros venezuelanos é cogitada no momento em que a Petrobras coloca na pauta de sua Assembleia Geral Extraordinária, no próximo dia 16, a detonação de uma fracassada parceria com a Venezuela. A AGE da empresa vai aprovar a incorporação da Refinaria Abreu e Lima S.A (RNEST) pela Petrobras, com a sua consequente extinção, sem aumento do capital social da “estatal de economia mista”. A refinaria pernambucana foi um projeto alardeado pelo ex-presidente Lula da Silva, em sociedade com a PDVSA do falecido Hugo Chávez, que nunca colocou um centavo no negócio fracassado.

Ainda não se sabe a posição pública da engenheira Maria das Graças Foster, presidente da Petrobrás, sobre a polêmica intenção de importar profissionais venezuelanos egressos da PDVSA, a estatal de petróleo da Venezuela. O objetivo do Foro de São Paulo é ter membros de sua confiança em postos estratégicos do governo brasileiro. O escancarado o aparelhamento da máquina estatal é uma velha tática Capimunista. Trata-se de um movimento parecido com recente contratação de médicos cubanos. Só vai soar estranho usar o falso argumento de que “os estrangeiros vão atuar em áreas que os engenheiros daqui preferem não trabalhar”

A proposta de importar engenheiros venezuelanos, certamente, vai gerar protestos da corporativa Associação de Engenheiros da Petrobras (AEPET), cujo presidente, engenheiro Silvio Sinedino, ocupa uma vaga de representante dos empregados no Conselho de Administração da empresa. Quem também deve protestar pesado contra a contratação de engenheiros venezuelanos é José Tadeu da Silva, presidente do Conselho Federal de Engenharia e Arquitetura (CONFEA).

Fora a dispensável especulação sobre a contratação de engenheiros venezuelanos, vazada por investidores insatisfeitos, a Petrobras volta ater problemas concretos em seus papeis. O marcado ficou frustrado com a reunião de sexta-feira passada do Conselhão da empresa, presidido pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega. Além de não ter sido confirmado o tão decantado sistema de ajuste de preços de combustíveis, a alta do diesel e da gasolina foi considerada baixa demais. Por isso as ações da empresa tiveram ontem uma desvalorização tão alta, atingindo as menores cotações desde 4 de setembro. As PN caíram 9,2%, para R$ 17,36, e as ON recuaram 10,37%, para R$ 16,42.
 

 
É neste clima de insatisfação do mercado que o Palácio do Planalto e a direção da Petrobrás podem esperar surpresas desagradáveis na AGE de 16 de dezembro, às 15 horas, no Rio de Janeiro. Investidores ameaçam entrar com processos judiciais contra diretores da empresa e membros de seu conselho de administração, responsabilizando-os por prejuízos. Os três alvos de reclamação são: a refinaria Abreu e Lima, a refinaria de Passadena (uma aquisição classificada de lesiva por superfaturamento no preço), e a cisão parcial da Petrobras International Finance Company S.A – a PFICO.

A AGE também precisará ratificar a incorporação da Companhia de Recuperação Secundária (CRSec) na Petrobras, também sem aumento do capital social da “estatal”. A CRSec cuidava da locação de bens à Petrobras, destinados aos campos de Pargo, Congro, Garoupa, Cherne e Carapeba, localizados na Bacia de Campos. Investidores também pretendem questionar problemas de gestão na CRSec.

Base legal para entrar na Justiça não falta aos investidores que se sentem lesados. Conforme o Art. 23 do Estatuto Social da Petrobras, os membros do Conselho de Administração e da Diretoria Executiva responderão, nos termos do art. 158, da Lei nº 6.404, de 1976, individual e solidariamente, pelos atos que praticarem e pelos prejuízos que deles decorram para a Companhia.

Em seu Art. 28, o Estatuto estipula que ao Conselho de Administração compete: fiscalizar a gestão dos Diretores; avaliar resultados de desempenho; aprovar a transferência da titularidade de ativos da Companhia, inclusive contratos de concessão e autorizações para refino de petróleo, processamento de gás natural, transporte, importação e exportação de petróleo, seus derivados e gás natural. E, em seu Art. 29, o Estatuto determina: compete “privativamente” ao Conselho de Administração deliberar sobre as participações em sociedades controladas ou coligadas.

É alto o risco que investidores questionem quais são os reais motivos para a Petrobras mexer na RNEST, CRSec e, principalmente, na PFICO. Os questionamentos podem lançar mais dúvidas sobre a qualidade da Governança Corporativa da empresa na gestão do ex-presidente José Sérgio Gabrielli – afilhado do Presidentro Luiz Inácio Lula da Silva – que agora enfrenta dificuldades para que o PT o indique para disputar o Governo do Estado da Bahia, na sucessão a Jaques Wagner.
É por isso que o tempo fica cada vez mais fechado para o lado da Petrobras – empresa que, claramente, sofre influência direta de seu acionista majoritário (a União, que aqui no Brasil se confunde com quem aparelha a máquina do governo).
Prisão preocupante
A classe política entrou em polvorosa ontem com a prisão de Jeane Mary Corner.
Ela agora é acusada de ser das mais famosas agenciadoras de garotas de programa da capital federal.
Como os deputados, senadores e grandes burocratas federais figuram entre seus principais clientes... 
Prisão Especialíssima


Disputadíssimo

 
Brincadeira, procurador?
 
Vida que segue... Ave atque Vale! Fiquem com Deus.

O Alerta Total tem a missão de praticar um Jornalismo Independente, analítico e provocador de novos valores humanos, pela análise política e estratégica, com conhecimento criativo, informação fidedigna e verdade objetiva. Jorge Serrão é Jornalista, Radialista, Publicitário e Professor. Editor-chefe do blog Alerta Total: www.alertatotal.net. Especialista em Política, Economia, Administração Pública e Assuntos Estratégicos.


A transcrição ou copia dos textos publicados neste blog é livre. Em nome da ética democrática, solicitamos que a origem e a data original da publicação sejam identificadas. Nada custa um aviso sobre a livre publicação, para nosso simples conhecimento.

© Jorge Serrão. Edição do Blog Alerta Total de 3 de Dezembro de 2013.

Fonte:
Alerta Total

quarta-feira, 6 de novembro de 2013

Dilma assina decreto para a criação de e-mail totalmente nacional

Decreto foi publicado hoje no Diário Oficial da União e traz algumas informações sobre a criação do serviço.

E-mail gerenciado pelo governo será mais seguro?
(Fonte da imagem: Reprodução/Estadão))

Foi confirmado o decreto apresentado pela presidente Dilma Rousseff para a criação de um sistema de correios eletrônico desenvolvido pelo governo federal. A assinatura do documento foi publicada no Diário Oficial da União desta terça-feira (5).

O desenvolvimento de um sistema de emails “nacional” havia sido pedido pela presidente nas últimas semanas. A medida vem para combater os escândalos de espionagem envolvendo a NSA (agência de inteligência norte-americana) e correios eletrônicos de cidadãos brasileiros – incluindo o da própria presidente.

A ideia deve considerar alguns pontos que vêm sendo debatidos pelo governo, como a exigência de que as informações, “o armazenamento e a recuperação de dados relativos ao sistema de correio eletrônico devem ser realizados em centro de processamento de dados fornecido por órgãos e entidades da administração pública federal”.

Ainda de acordo com o decreto, “as comunicações de dados da administração pública federal direta, autárquica e fundacional deverão ser realizadas por redes de telecomunicações e serviços de tecnologia da informação fornecidos por órgãos ou entidades da administração pública”.

O decreto é um ato dos ministérios da Defesa, do Planejamento e das Comunicações, os quais vão coordenar os esforços para a criação do email – inclusive apontando metas e prazos para o seu desenvolvimento.

Vale destacar também que a contratação de serviços que tenham a ver com a implementação do email poderá dispensar a obrigatoriedade da realização de licitações sob a justificativa de que se trata de um assunto de segurança nacional.

Fonte:
Imprensa Nacional, G1 , TecMundo
Via: O Mensageiro Do Fim

Dilma assina decreto para a criação de e-mail totalmente nacional

Decreto foi publicado hoje no Diário Oficial da União e traz algumas informações sobre a criação do serviço.

E-mail gerenciado pelo governo será mais seguro? (Fonte da imagem: Reprodução/Estadão))

Foi confirmado o decreto apresentado pela presidente Dilma Rousseff para a criação de um sistema de correios eletrônico desenvolvido pelo governo federal. A assinatura do documento foi publicada no Diário Oficial da União desta terça-feira (5).

O desenvolvimento de um sistema de emails “nacional” havia sido pedido pela presidente nas últimas semanas. A medida vem para combater os escândalos de espionagem envolvendo a NSA (agência de inteligência norte-americana) e correios eletrônicos de cidadãos brasileiros – incluindo o da própria presidente.

A ideia deve considerar alguns pontos que vêm sendo debatidos pelo governo, como a exigência de que as informações, “o armazenamento e a recuperação de dados relativos ao sistema de correio eletrônico devem ser realizados em centro de processamento de dados fornecido por órgãos e entidades da administração pública federal”.

Ainda de acordo com o decreto, “as comunicações de dados da administração pública federal direta, autárquica e fundacional deverão ser realizadas por redes de telecomunicações e serviços de tecnologia da informação fornecidos por órgãos ou entidades da administração pública”.

O decreto é um ato dos ministérios da Defesa, do Planejamento e das Comunicações, os quais vão coordenar os esforços para a criação do email – inclusive apontando metas e prazos para o seu desenvolvimento.

Vale destacar também que a contratação de serviços que tenham a ver com a implementação do email poderá dispensar a obrigatoriedade da realização de licitações sob a justificativa de que se trata de um assunto de segurança nacional.

Referência: TecMundo
Fonte: Imprensa Nacional, G1

segunda-feira, 28 de outubro de 2013

Eleição presidencial 2014 aos olhos da Teologia da Libertação

Por Julio Severo
“Na campanha presidencial de 2014, veremos reprisar o que tanto afetou a de 2010: o fator religioso [onde o] debate em torno da questão do aborto assumiu muito mais importância…” palavras de Frei Betto em seu artigo “Eleição 2014 e Religião.”
Mas ele avisa: “O aborto e outros temas ligados aos direitos reprodutivos e à sexualidade são apenas o biombo que encobre algo muito mais ameaçador: o fundamentalismo religioso como força política.”
Na visão de Frei Betto, que é um dos principais líderes da Teologia da Libertação no Brasil, questões como aborto e sexualidade (na verdade, homossexualidade) escondem uma ameaça muito maior: grupos cristãos que ele identifica como “fundamentalistas.”
Ariovaldo Ramos e Marina Silva têm basicamente as mesmas queixas. Eles se queixaram da “onda de conservadorismo” que quase derrotou Dilma Rousseff na eleição presidencial de 2010. A onda conservadora foi a expressão de fortes sentimentos cristãos contra o aborto e o homossexualismo. Em vez de se colocarem frontalmente contra o histórico e posições patentemente abortistas e homossexualistas de Dilma e do PT, Ariovaldo divulgou seu manifesto público, declarando: “manifestamos as nossas rejeições diante da onda de conservadorismo que se abateu sobre o país nesse processo eleitoral”. E Marina, em sua “Carta Aberta aos Candidatos à Presidência da República Dilma e Serra”, criticou abertamente o que ela enxerga como “esse conservadorismo renitente que coloniza a política e sacrifica qualquer utopia em nome do pragmatismo sem limites”.
No início de 2012, Reinaldo Azevedo expôs comentário de um líder do PT dizendo que a oposição ao socialismo no Brasil está liquidada. Esse líder também disse que a única oposição hoje, sentida fortemente nas questões de aborto e homossexualidade, são as posturas dos televangelistas neopentecostais. A CNBB, que é a maior instituição da Igreja Católica no Brasil e responsável pela fundação do PT, está nas mãos desse líder do PT, conforme informação que recebi, restando agora como maior força opositora os televangelistas neopentecostais. Desenvolvi mais profundamente essa questão no meu e-book “Teologia da Libertação X Teologia da Prosperidade.”
A própria ONU reconhece que os pentecostais do Brasil são um grande impedimento para a implantação das políticas imorais da ONU.
A “ameaça” neopentecostal na questão do aborto e homossexualidade é indiscutível. O exemplo é Marco Feliciano, que sofreu oposição implacável das esquerdas seculares e evangélicas por ocupar a presidência da Comissão de Direitos Humanos (CDH) da Câmara dos Deputados. Esquerdistas como Betto acham que esses espaços pertencem somente aos adeptos do aborto, homossexualismo e Teologia da Libertação.
Claro que Betto nunca vai confessar que a Teologia da Libertação esconde um ameaça muito maior: o fundamentalismo esquerdista. Comportamento semelhante se vê em Ariovaldo Ramos e outros evangélicos progressistas, que não admitem que a Teologia da Missão Integral (que é a versão protestante da Teologia da Libertação) esconde uma ameaça maior.
Em seu artigo, Frei Betto comenta: “O fundamentalismo religioso nasceu nos EUA, no início do século XX, com o objetivo de evitar a erosão, pelo secularismo, das crenças fundamentais da tradição protestante, como a expiação substitutiva realizada pela morte de Jesus e o seu iminente regresso para julgar e governar o mundo, e a infalibilidade da Bíblia tomada em sua literalidade, como a criação direta do mundo e da humanidade por Deus, em oposição ao evolucionismo e ao darwinismo.”
O que não é ser radical e “fundamentalista”? É ter as posturas de Betto, que diz:
“Admito a descriminação do aborto em certos casos e sou plenamente a favor da mais ampla discussão em torno do aborto”.
“A Igreja precisa prestar atenção ao legado de três grandes judeus que fizeram história: Jesus, Marx e Freud”.
“Eu tenho certeza que um autêntico comunista é um cristão, embora não o saiba, e um autêntico cristão é um comunista, embora não o queira”.
“O governo brasileiro é amigo de Cuba, é um aliado. Acho que o Brasil tem que ajudar Cuba e tem a obrigação moral e política de apoiar a Revolução Cubana”.
Em seu artigo intitulado “Lutar pela Implantação do Socialismo Até o Último Dia das Nossas Vidas”, Frei Betto declara ousadamente:
“Não podemos de maneira alguma ficar à espera que um novo iluminado surja para fazer uma obra melhor do que a de Karl Marx. A obra do Marx é de suma importância para nossa atuação revolucionária, como a obra do Gramsci, como a obra do Che Guevara, como a obra de tantos outros companheiros que embora sejam menos conhecidos, mas têm obras importantes e companheiros que hoje, me permitam dizer, publicam ensaios de transcendental importância para a nossa luta.”
Se você não pensar assim, você é rotulado de “fundamentalista.”
Quando se fala em “fundamentalismo” hoje, a primeira imagem na mente é terroristas islâmicos matando inocentes. Essa imagem é padrão na sociedade atual. Mas quando surgiu o fundamentalismo original, nada havia em seus líderes e membros que os ligasse a matanças e terrorismo. O termo só veio a adquirir carga negativa com a difamação sistemática dos meios de comunicação pintando o fundamentalismo evangélico como radical. Mais tarde, um jornalista esquerdista teve a inspiração de atrelar o termo ao islamismo e a difamação se agravou. Agora, o termo “fundamentalismo” está tão difamado que só vale a pena usá-lo para os verdadeiros apoiadores de matanças: os ativistas pró-aborto.
O próprio Frei Betto, ainda que demonstrando nojo do conservadorismo evangélico do passado, reconhece que o fundamentalismo deles nada tinha a ver com jihads, homens-bombas, atentados terroristas e matanças de inocentes. Ele diz: “Em meados do século passado, os fundamentalistas cristãos se convenceram de que não bastava pregar no interior dos templos e converter corações e mentes. Era preciso impor à sociedade tudo isso que concorre para o ‘bem dela’, como a criminalização do aborto e da homossexualidade, do uso do álcool e do fumo, do entretenimento pornográfico…”
Em seguida, Betto ensina o público que se você é como esses pioneiros evangélicos conservadores “fundamentalistas” dos EUA, você não tem direito de “impor” seus valores à sociedade.
Em contraste, se você for adepto da Teologia da Libertação ou Teologia da Missão Integral, você tem a obrigação de lutar para impor os supremos valores socialistas à sociedade, pois para Frei Betto, Leonardo Boff, Ariovaldo Ramos e outros, esses são os valores reais do Reino de Deus. Com base nesses valores, Frei Betto acha justo estar com Fidel Castro para impor o marxismo na sociedade, e Ariovaldo Ramos acha justo estar com Hugo Chavez com o mesmo objetivo.
Se você apoia o aborto como direitos reprodutivos e a homossexualidade como direitos sexuais, então você é da turma, e o rótulo carinhoso que a mídia lhe dará é “lutador dos direitos humanos,” e todas as elites darão espaços abertos para você falar e impor o que você quiser.
Mas se você é contrário ao aborto e a outros derramamentos de sangue inocente e se você quer a proteção das crianças contra as investidas da agenda gay, então você não é da turma. A mídia tem só um rótulo para você: “fundamentalista.” Você não tem nenhum direito de defender nos espaços públicos seus valores.
Esse embate não é novo. Em 1925, os Estados Unidos testemunharam um ponto decisivo na marcha socialista. Nesta data, houve o “Scopes Monkey Trials,” ou Julgamentos sobre a Teoria do Macaco do Professor Scopes. De um lado, estava o advogado comunista sarcástico Clarence Darrow, representando John Scopes, professor humanista que queria impor a teoria da evolução para suas classes compostas em grande parte por crianças protestantes. Em defesa dos alunos e seus pais, estava o advogado William Jennings Bryan, que a mídia americana já simpática ao esquerdismo prontamente tratou de apresentar desdenhosamente como representante do “fundamentalismo.”
No final, os comunistas venceram, a teoria da evolução foi imposta e esse caso serviu como precedente para se impor a “teoria do macaco” nas crianças, até mesmo em crianças cristãs. “Fundamentalismo” se tornou sinônimo naquela época de oposição protestante à luta pela implantação de ideias progressistas (socialistas). E hoje não é diferente. Se Frei Betto quer “Lutar pela Implantação do Socialismo Até o Último Dia das Nossas Vidas” e impor essa ideologia na sociedade brasileira, ele sabe que primeiro precisa demonizar os cristãos e seus termos que estão em confronto com sua agenda. A estratégia esquerdista sempre segue esse padrão de demonização.
Sejamos inteligentes nesta hora. A esquerda emporcalhou tanto o termo “fundamentalismo,” especialmente ligando-o agora ao radicalismo islâmico, que se tornou irreconhecível e obsoleto para nós. Tornou-se, em essência, conforme a imagem e semelhança deles. O mesmo fundamentalismo islâmico que quer impor seus valores na sociedade está também presente nos esquerdistas. E, coincidência, ambos têm um “currículo” fartamente sanguinário.
Embora a maioria da mídia e do governo esteja nas mãos do fundamentalismo esquerdista, que muito respeita Frei Betto e seus comparsas, não podemos nos desanimar achando que nossos esforços não têm esperança. Recordando as palavras de Lutero, repetidas séculos depois por presidentes dos EUA: “Um com Deus é maioria.”
Fonte: Julio Severo

quarta-feira, 16 de outubro de 2013

Desligando os últimos aparelhos


Ilmo.Sr.Presidente do Conselho Federal de Medicina (CFM)
Dr.Roberto Luiz D'Ávila:


No dia 4 de outubro de 2013, a Revista Veja, através do jornalista Ricardo Setti, fez a gentileza de publicar uma carta em que eu me dirigi ao senhor. Naquela ocasião pedia, praticamente implorava, acreditando representar quase 400.000 médicos, que renunciasse ao cargo de presidente do CFM.

Quando o fiz, pensava invocar conceitos como “ética” e “honra” que hoje vagam como fantasmas dentro de toda sociedade brasileira – almas penadas filhas do governo petista.

Desde a publicação da primeira carta, várias coisas aconteceram naquilo que se refere à implantação do Programa Mais Médicos. Nada mais estranho, portanto, do que o fato de escrever-lhe uma segunda carta pleiteando exatamente a mesma coisa que a primeira, não é? Pois bem: sustento que não. Apenas esclareço que minha motivação agora é outra.

Tomei conhecimento, estarrecido, do acordo que o senhor fez com pessoas como Alexandre Padilha e Rogério Carvalho. Confesso que até agora não sei bem o que escrever sobre as condições que o levaram a fazê-lo. Entendo perfeitamente sua preocupação com o advento de uma monstruosidade chamada “Fórum Nacional de Ordenação de Recursos Humanos na Saúde” e digo que havia prometido, a mim mesmo, não lhe dirigir mais a palavra através da imprensa.

Hoje quebro a promessa e explico-lhe o porquê: li declarações suas afirmando que o “novo texto da emenda agradou boa parte da categoria.”Isso, Dr.Roberto, o senhor não vai fazer sem receber a devida resposta.

Quero aqui acreditar que escrevo em nome de “quase” todos os médicos brasileiros e dizer-lhe que (assim como o senhor afirma) não tenho ambição política nem represento partido algum. Há quase 14 anos minha vida como servidor público e médico da Secretaria Municipal da Saúde (SMS) de Porto Alegre vem sendo administrativamente destruída por gente que lá entrou durante a administração do Partido dos Trabalhadores e de lá – mesmo com a mudança de governo – jamais saiu.

O senhor, Dr.Roberto, sabe que nada de novo há nesse processo de assédio moral contra os médicos . Tenho certeza que entende que eu não sou o único exemplo entre os colegas que não aceitam eufemismos para transformar nossa profissão em política. Eu nunca colaborei com os conceitos de “acolhimento”...de “multidisciplinaridade”..nem de “portas abertas” trazidos à saúde pública desde 1988 e que servem hoje para esconder a falência da rede hospitalar, a carência completa de material e recursos, além da desorganização total dos serviços.

Afirmo que o senhor, inadvertidamente, aceitou abrir mão de uma prerrogativa histórica do CFM ao permitir o exercício da profissão no Brasil por médicos registrados pelo Ministério da Saúde. Mais do que jogar fora a sua reputação pessoal, o senhor atingiu aquela que deveria ser a nossa máxima instituição. Se o fez com boas intenções; agiu com pouca inteligência. Se agiu com má intenção; não pode nos representar. De uma forma ou de outra, seu lugar – acredite-me – não é mais aí.

Nenhum vínculo tenho eu com o Deputado Ronaldo Caiado. Não voto no seu partido (aliás não voto em ninguém) mas entendo perfeitamente seu sentimento na severa crítica que lhe fez em público. Afirmo ainda que a partir de agora, cada vez que um paciente nos ofender, sempre que outro “profissional da saúde” nos desacatar, ou um diretor clínico injustamente nos punir, já não temos mais moral para reação, pois acabaram-se as crenças nas denúncias e fiscalizações que tanto alardeiam os conselhos regionais.

Digo ainda que, graças ao seu ato, milhares de usuários do SUS podem ser atendidos por estrangeiros que aprenderam medicina em livros de completar e colorir. Inspirados pela decisão do CFM, inúmeros gestores, secretários da saúde e médicos em cargo de comissão Brasil afora – todos eles filiados ao PIP (partido do interesse próprio) - hão de se sentir respaldados na omissão e covardia contra os colegas que chefiam.

Como médicos sujeitos à legislação federal, todos nós continuaremos subordinados ao Conselho Fantasma que o senhor preside mas, por favor, não confunda subordinação com respeito. São duas coisas completamente diferentes que agora, graças ao seu ato, estão separadas no coração de cada colega brasileiro.

Nossa profissão, Dr.Roberto, está doente. Seu estado é crítico e ela se encontra na UTI. O senhor é o médico de plantão... E está desligando os últimos aparelhos.
 


segunda-feira, 14 de outubro de 2013

Presidente Dilma anuncia sistema de proteção a emails usados pelo governo

Ação é uma resposta ao escândalo de espionagem do governo dos Estados Unidos.

(Fonte da imagem: Reprodução/Estadão)
 
Depois da revelação de que os Estados Unidos tiveram acesso a documentos eletrônicos confidenciais do governo brasileiro, a presidente Dilma Rousseff declarou que o Brasil necessitava de uma forma de barrar esse tipo de espionagem eletrônica. Agora, a presidente confirmou a criação de um sistema de proteção a emails utilizados pelo governo federal.

Em anúncio feito através de sua conta oficial no Twitter, a presidente Dilma revelou que já determinou ao Serpro (Serviço Federal de Processamento de Dados) que implante um sistema seguro de comunicações eletrônicas, reagindo contra a espionagem.

Essa seria apenas a primeira medida para “ampliar privacidade e inviolabilidade de mensagens oficiais”. 

O Serpro já trabalha com o Expresso, uma suíte de comunicação que permite o envio e recebimento de mensagens eletrônicas, assim como um sistema de conversa instantânea e videoconferência. Esse sistema serviria como base para uso por todo o governo federal, por seu criptografado no padrão de chaves públicas ICP-Brasil.

Referência: TecMundo

terça-feira, 8 de outubro de 2013

Governo Brasileiro Envia Estagiária Para Reunião da ONU Sobre Espionagem

[Imagem: e574cec7dd.jpg]

Apesar de prometer forte ação sobre tema, Brasil vira espectador em encontro da ONU

Apesar de ter anunciado uma forte ação internacional contra a espionagem dos EUA, o governo brasileiro enviou para a reunião da cúpula de direitos humanos da Organização das Nações Unidas (ONU) que discutiria justamente esse tema ontem, em Genebra, uma diplomata de baixo escalão que acabou substituída, durante o dia, por uma estagiária.

O Brasil chegou a patrocinar a convocação do encontro, ao lado de Alemanha e países escandinavos. Mas nas duas horas de reunião a delegação brasileira não pediu a palavra uma só vez e a estagiária se limitou a tomar nota do que dizia cada um dos participantes. Enquanto isso, a embaixadora do Brasil na ONU, Maria Nazareth Farani Azevedo, promovia um almoço para sua despedida do cargo.

A presidente Dilma Rousseff promete usar seu discurso na Assembleia-Geral da ONU na semana que vem para levantar o assunto. Ontem, porém, ONGs e diplomatas de vários países se surpreenderam diante do silêncio do governo do Brasil.

Na reunião, diplomatas discutiram o caso brasileiro, em que a Agência de Segurança Nacional dos EUA (NSA, na sigla em inglês) é suspeita de monitorar e-mails da própria presidente, além de dados sigilosos da Petrobrás. O encontro contou com a alta comissária Navi Pillay e o relator da ONU para Liberdade de Expressão, Frank La Rue. Na plenária lotada, embaixadores de diversos países, inclusive dos EUA e do Reino Unido.

Ficou acertado que a ONU deverá convocar ainda neste ano uma sessão especial do Conselho de Direitos Humanos para debater de novo o tema. A meta é que uma resolução seja apresentada para esclarecer qual a posição do direito internacional em relação à espionagem.

Navi Pillay deixou claro que governos precisam agir para proteger a privacidade e as atuais leis não estão garantindo essa proteção. "A tecnologia permitiu níveis sem precedentes de interferência no direito à privacidade." Sua principal preocupação é com a arbitrariedade na busca por informações de cidadãos. Ela ainda se disse "preocupada" com o fato de que argumentos de segurança nacional possam justificar "abusos".

La Rue propôs que a ONU crie um relator que ficará responsável por redigir princípios que deveriam ser seguidos por países, na forma de um tratado internacional. "A regra é simples: toda a lei (de espionagem) que existe no mundo offline deve ser válida para o mundo online. Se para abrir uma carta no correio alguém precisa de uma ordem judicial, isso também deve ocorrer na internet", disse.

O relator da ONU para Liberdade de Expressão admitiu que governos precisam se ocupar de assuntos de segurança nacional. "Mas o que estamos falando aqui é de um sistema de monitoramento que coloca em risco o próprio sistema democrático. A falta de privacidade limita a liberdade de expressão."

Mais de dez países tomaram a palavra para expor suas posições, desde Equador a Paquistão, Suíça a Montenegro.

Entidades. No encontro, 250 entidades da sociedade civil, várias delas brasileiras, apresentaram 13 princípios que governos deveriam seguir no que se refere à espionagem e ao controle da web. O documento pede que governos sejam transparentes sobre o uso de monitoramento da web, ajam dentro da lei, respeitem direitos individuais e atuem com proporcionalidade.

Fonte:
Estadão: Governo põe estagiária em reunião de espionagem 
Via: Fórum Anti Nova Ordem Mundial

terça-feira, 1 de outubro de 2013

Dilma na ONU: Veja dá o tom da manipulação

Veja não exibiu Dilma discursando na Assembleia da ONU e o título da matéria revela preocupação com as eleições 2014. É possível que a revista sinta falta dos tempos em que o Brasil era caracterizado pela subserviência a Washington.

As abordagens da imprensa ao discurso de Dilma na ONU (Reprodução – Jornal CGN)
 
 
Que a grande mídia brasileira está em processo acelerado de perda de credibilidade não é novidade, mas Veja se esforça para decretar a falência definitiva.

Matéria sobre o discurso de Dilma na ONU foi ilustrada por Veja com uma imagem que não retrata o momento do discurso.

A revista da editora Abril também sugere preocupação com 2014 no título da notícia.
É possível que a revista sinta falta dos tempos em que o Brasil era caracterizado pela subserviência a Washington

Se alguém queria saber o significado da tão propalada expressão “a grande mídia brasileira manipula”, eis um bom exemplo.

Fonte: Pragmatismo Político 

sexta-feira, 27 de setembro de 2013

Depois da Síria é a vez do Brasil? - EUA quer transparencia do Brasil sobre quanto gastou com programas sociais

 
Será este um pretexto dos EUA para uma possível rincha com o Brasil? Assim como na Síria?

Lembre-se que os EUA espionou à Petrobras, à presidenta Dilma e todo o resto do Brasil, como eu e você.

Estaria os EUA arrumando desculpas para uma possível rincha com o Brasil? Será que eles podem armar uma falsa bandeira e por a culpa no Brasil?

A coisa já não está muito harmônica entre Dilma e Obama (se bem que possa ser tudo um teatro), por causa das espionagens....

É caos atrás de caos e falsa bandeira atrás de falsa bandeira.

Vamos ficar bem atentos e de olho no quem vem por ai.

Confira à noticia:

Cerca de R$ 3 bilhões já foram usados para merenda escolar de 44 milhões de crianças na rede pública; suspeita é de que essa seria uma forma indireta de apoio ao produtor agrícola.

O governo dos Estados Unidos questiona os programas sociais e de ajuda alimentar a famílias pobres no Brasil, sob a suspeita de que sejam estratégias e mecanismos de subsidiar de forma indireta a agricultura e produtores rurais, violando regras internacionais.

Na quinta-feira (26), a Casa Branca foi à Organização Mundial do Comércio (OMC) cobrar transparência do Brasil sobre quanto o governo tem de fato usado em esquemas de distribuição de alimentos que foram expandidos nos últimos anos.

O governo americano questiona até mesmo o Programa Nacional de Alimentação Escolar, que estabelece fundos para a merenda.

Não se trata, por enquanto, de uma disputa comercial nos tribunais da OMC. Tanto o governo dos EUA quanto o do Canadá levantaram o debate durante reuniões regulares do Comitê de Agricultura da OMC.

Ottawa e Washington já haviam questionado outros aspectos dos incentivos fiscais que o Brasil dá a seus produtores.

A cobrança de Washington é direcionada ao programa expandido no Brasil em 2009, quando a merenda escolar passa a utilizar um volume maior da agricultura familiar.

Por lei, governos municipais e estaduais são obrigados a usar no mínimo 30% dos recursos repassados pelo governo federal para alimentação escolar para comprar produtos da agricultura familiar.

Na época, o Ministério do Desenvolvimento Agrário disse que a lei da merenda escolar abriu mercado a produtos com dificuldades de comercialização. Cerca de R$ 3 bilhões já foram usados para atender a 44 milhões de crianças na rede pública. A suspeita, porém, é de que essa seria uma forma indireta de apoio ao produtor agrícola.

Dados

Na quinta-feira (26) o governo americano pediu que o Brasil forneça dados completos sobre quanto foi usado para comprar a produção local e o detalhamento dos setores beneficiados.

Os EUA pediram explicações do Brasil sobre o fato de que o volume de dinheiro público no Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) tenha crescido de forma substancial em 2010 e solicitou que o País reapresente seus cálculos de quanto gasta à OMC.

O Itamaraty justificou que não havia por que reapresentar os dados e disse que o aumento era apenas resultado de uma contabilidade que passou a incluir os gastos do Ministério do Desenvolvimento Social.

Comunicados do governo indicam que, em dez anos, o PAA recebeu R$ 5 bilhões em investimentos. A presidente Dilma já indicou que seu governo comprou 830 mil toneladas de alimentos, com investimentos de R$ 1,75 bilhão.

Para 2013, a previsão de investimento é de R$ 1,4 bilhão.
O governo do Canadá também insistiu em obter detalhes de como funciona o Plano Brasil Maior e o fato de que produtores estariam sendo beneficiados por isenções fiscais.
Ottawa pediu uma explicação do Brasil sobre o impacto financeiro dessa ajuda governamental.

Referência: Lado Oculto Nova Ordem Mundial 
Fonte:
O Tempo 

quarta-feira, 25 de setembro de 2013

Imprensa internacional diz que Dilma 'esnobou Obama'

"Decisão extremamente rara nos anais da diplomacia", afirmou o New York Times. Para o El País, "a audácia de Dilma a favorece dentro e fora do Brasil". Confira o que disseram outros jornais.
 
Jornais internacionais destacam decisão de Dilma: ‘esnobou Obama’ 
(Foto: Dida Sampaio/AE)

A decisão da presidente Dilma Rousseff de cancelar a visita que faria aos Estados Unidos devido às denúncias de espionagem do governo americano ao Brasil foi destacada por alguns dos principais jornais internacionais nesta quarta-feira.

O britânico The Guardian afirmou que Dilma “esnobou Barack Obama na terça-feira, ao adiar uma visita oficial a Washington”. “A discussão entre as maiores economias da América do Norte e do Sul foi o último desastre diplomático dos documentos secretos divulgados pelo denunciante americano Edward Snowden“, escreveu o jornal, citando o cancelamento de uma reunião de Obama com o presidente russo, Vladimir Putin, após a decisão da Rússia de dar asilo político a Snowden.

O jornal The Guardian afirmou que o cancelamento da visita de Dilma é, “pelo menos, um atraso para as relações bilaterais, que pareciam estar melhorando desde que Rousseff chegou ao poder, em 2011″. “Ela foi a única líder estrangeira neste ano a ser convidada para um jantar de Estado na Casa Branca, e executivos planejavam usar a visita para assinar acordos de exploração de petróleo e de vendas de jatos de combate”, disse a publicação.

Audácia” favorece Dilma , diz El País

O jornal espanhol El País afirmou que a decisão da presidente brasileira, que ele chamou de “audácia”, favorece-a dentro e fora do Brasil. “A audácia da presidente brasileira (…) tem dois lados claros: uma de política internacional e outra de política interna. E, em ambas, Rousseff parece ter marcado um gol para o brasil”, escreveu a publicação.

O El País analisou que a presidente brasileira escolheu desafiar Obama, “a quem fez diretamente responsável pelo escândalo”, pedindo explicações por escrito na mesma semana. “Todos sabiam que Obama não pediria perdão, muito menos por escrito e no prazo exigido pelo Brasil, mas com essa série de exigências, Rousseff passa a ser a primeira presidente brasileira que soube impor sua autoridade ao líder da primeira potência mundial”, disse.

O jornal francês Le Monde também repercutiu a decisão da presidente brasileira, e destacou que “as revelações sobre a espionagem estadunidense ao Brasil (…) fragilizaram um pouco mais as relações diplomáticas entre os dois países”. A publicação citou frases do comunicado de Dilma e afirmou que a notícia não foi bem recebida na Casa Branca.
 
Jornais americanos: decisão prejudica economia brasileira

Os jornais americanos Washington Post e The New York Times também repercutiram o cancelamento da visita de Dilma à capital americana, mas apresentaram uma perspectiva diferente – avaliaram que a decisão prejudica o Brasil economicamente. O Washington Post disse que o cancelamento “será, a curto prazo, prejudicial ao País, que tem uma economia em dificuldades que busca investimentos americanos e maior abertura a produtos brasileiros”.

Para a publicação, a decisão de Dilma é apenas política. “Rousseff – que teve um índice de aprovação de 36% no mês passado, em meio à onda de protestos contra os serviços públicos precários – sofreu pressão dos esquerdistas de seu Partido dos Trabalhadores para ficar em casa, Cancelar a viagem é visto como politicamente conveniente aqui (no Brasil), parcialmente porque ela enfrenta uma difícil campanha de reeleição no próximo ano”, escreveu o Washington Post.

O New York Times avaliou que o posicionamento de Dilma é uma “forte censura à administração de Obama sobre as revelações” de espionagem ao Brasil. “O movimento da senhora Rousseff mostrou como a divulgação de práticas de vigilância dos Estados Unidos por Edward J. Snowden agravaram os laços de Washington com uma série de países, incluindo aliados europeus como a Alemanha”, disse o jornal.

A publicação afirmou que o cancelamento de Dilma foi “uma decisão extremamente rara nos anais da diplomacia”. Para o New York Times, a reação da presidente brasileira “ameaça reverter anos de esforços de Washington para reconhecer o perfil crescente do Brasil no mundo em desenvolvimento e neutralizar a crescente influência da China, que superou os Estados Unidos como principal parceiro comercial do Brasil”.

Espionagem americana no Brasil

Matéria do jornal O Globo de 6 de julho denunciou que brasileiros, pessoas em trânsito pelo Brasil e também empresas podem ter sido espionados pela Agência de Segurança Nacional dos Estados Unidos (National Security Agency – NSA, na sigla em inglês), que virou alvo de polêmicas após denúncias do ex-técnico da inteligência americana Edward Snowden.

A NSA teria utilizado um programa chamado Fairview, em parceria com uma empresa de telefonia americana, que fornece dados de redes de comunicação ao governo do país. Com relações comerciais com empresas de diversos países, a empresa oferece também informações sobre usuários de redes de comunicação de outras nações, ampliando o alcance da espionagem da inteligência do governo dos EUA.

Ainda segundo o jornal, uma das estações de espionagem utilizadas por agentes da NSA, em parceria com a Agência Central de Inteligência (CIA) funcionou em Brasília, pelo menos até 2002. Outros documentos apontam que escritórios da Embaixada do Brasil em Washington e da missão brasileira nas Nações Unidas, em Nova York, teriam sido alvos da agência.

Logo após a denúncia, a diplomacia brasileira cobrou explicações do governo americano. O ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota, afirmou que o País reagiu com “preocupação” ao caso.

O embaixador dos Estados Unidos, Thomas Shannon negou que o governo americano colete dados em território brasileiro e afirmou também que não houve a cooperação de empresas brasileiras com o serviço secreto americano.

Por conta do caso, o governo brasileiro determinou que a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) verifique se empresas de telecomunicações sediadas no País violaram o sigilo de dados e de comunicação telefônica. A Polícia Federal também instaurou inquérito para apurar as informações sobre o caso.

Após as revelações, a ministra responsável pela articulação política do governo, Ideli Salvatti (Relações Institucionais), afirmou que vai pedir urgência na aprovação do marco civil da internet. O projeto tramita no Congresso Nacional desde 2011 e hoje está em apreciação pela Câmara dos Deputados.

Monitoramento 

Reportagem veiculada pelo programa Fantástico, da TV Globo, afirma que documentos que fariam parte de uma apresentação interna da Agência de Segurança Nacional (NSA, na sigla em inglês) dos Estados Unidos mostram a presidente Dilma Rousseff e seus assessores como alvos de espionagem.

De acordo com a reportagem, entre os documentos está uma apresentação chamada “filtragem inteligente de dados: estudo de caso México e Brasil”. Nela, aparecem o nome da presidente do Brasil e do presidente do México, Enrique Peña Nieto, então candidato à presidência daquele país quando o relatório foi produzido.

O nome de Dilma, de acordo com a reportagem, está, por exemplo, em um desenho que mostraria sua comunicação com assessores. Os nomes deles, no entanto, estão apagados. O documento cita programas que podem rastrear e-mails, acesso a páginas na internet, ligações telefônicas e o IP (código de identificação do computador utilizado), mas não há exemplos de mensagens ou ligações.

Referência: Pragmatismo Político

Terra


LIBERDADE DE EXPRESSÃO

É importante esclarecer que este Site, em plena vigência do Estado Democrático de Direito, exercita-se das prerrogativas constantes dos incisos IV e IX, do artigo 5º, da Constituição Federal. Relembrando os referidos textos constitucionais, verifica-se: “é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato" (inciso IV) e "é livre a expressão da atividade intelectual, artística, científica e de comunicação, independentemente de censura ou licença" (inciso IX). Além disso, cabe salientar que a proteção legal de nosso trabalho também se constata na análise mais acurada do inciso VI, do mesmo artigo em comento, quando sentencia que "é inviolável a liberdade de consciência e de crença". Tendo sido explicitada, faz-se necessário, ainda, esclarecer que as menções, aferições, ou até mesmo as aparentes críticas que, porventura, se façam a respeito de doutrinas das mais diversas crenças, situam-se e estão adstritas tão somente ao campo da"argumentação", ou seja, são abordagens que se limitam puramente às questões teológicas e doutrinárias. Assim sendo, não há que se falar em difamação, crime contra a honra de quem quer que seja, ressaltando-se, inclusive, que tais discussões não estão voltadas para a pessoa, mas para idéias e doutrinas.

DIREITOS AUTORAIS

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ART.220

Art. 220. A manifestação do pensamento, a criação, a expressão e a informação, sob qualquer forma, processo ou veículo não sofrerão qualquer restrição, observando o disposto nesta Constituição. Constituição Federal do Brasil (1988)

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Blog inaugurado dia (27/07/2013)



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